A velha máxima no futebol, de que em clássicos não há favorito, será mantida para o Re-Pa de amanhã à noite (3), no estádio Mangueirão, em Belém. E quem endossou o discurso desta vez, foi um personagem que sabe muito bem o peso, a tradição do confronto e das duas equipes protagonistas do embate, que é o técnico Paulo Bonamigo, do Clube do Remo, que há 20 anos, teve a dimensão do significado da partida para a região.

“A gente sabe que em clássico as camisas têm seu peso, sua história e suas tradições. Sem dúvida é procurar a parte motivacional e que seja a mais alta possível pela necessidade nossa de fazer ponto. Que tenhamos competência e capacidade pra fazer um grande jogo”, disse o técnico, já direcionando o caminho das pedras.

A tendência é que o Remo não faça grandes alterações para o jogo. Na realidade, a única dúvida paira no substituto de Tcharlles no setor ofensivo, já que o atacante está fora do duelo por suspensão. Dois jogadores seguem no páreo: Gustavo Ermel e Wallace. Enquanto o primeiro tem mais regularidade em campo, o segundo segue em alta, vide a boa apresentação no jogo passado.

O técnico comentou a respeito da possível escolha. “Estamos buscando alternativa. Temos que analisar a questão física. O Wallace ainda não tem minutagem suficiente pra gente analisar em um começo de partida. Mais importante de quem for jogar, é que façam o seu melhor”, analisou, ao ser detalhista na abordagem das opções para finalização. “Nossas opções em termos de ataque ainda são remotas. Mas vamos confiantes, vamos procurar o nosso limite técnico, tático, físico e emocional dentro da partida”, ratificou.

Ciente de que jogos deste tamanho serão resolvidos nos detalhes, Bonamigo reforçou a sede de vencer como algo muito mais determinante para a conquista do bom resultado, nesse momento, que irá guiar o time na parte de cima da tabela da Terceirona. “Além de um confronto direto pra uma vaga (G4), ainda tem a rivalidade, a tradição, aquela paixão e emoção do fator ‘clássico local’. Então o nosso grupo vai muito consciente de que nós temos que trabalhar dentro do jogo, mas que acima de tudo tenhamos um dia inspirado na questão técnica, porque é na inspiração que construímos o resultado”, garantiu.

Bonamigo quer a parte motivacional em dia para que a técnica possa se sobressair Foto: Divulgação/ Ascom Remo

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