No quarto final da partida diante do Manaus-AM, o técnico João Brigatti fez as mexidas que achava necessárias. Dos que entraram em campo, Alex Maranhão cruzou buscando Erik Bessa, que só não chegou à bola porque sofreu falta que gerou a penalidade que sacramentou o empate em 1 a 1. Desses dois, Maranhão vinha sendo utilizado constantemente, mas Bessa joga em partidas bem espaçadas. Com o novo comandante, ele garante que todos os jogadores que estavam em situação semelhante passaram a ter mais esperança em poder jogar.

“Estava tendo poucas oportunidades porque o elenco é muito bom, com jogadores de qualidade. Mesmo sem entrar ou nem sendo relacionado eu continuei trabalhando forte esperando a minha vez”, observou Bessa, que tem ao seu lado na mesma situação jogadores como o também atacante Mateus Anderson, o volante Serginho, o lateral-direito Netinho e o zagueiro Carlão.

Bessa lembrou que ele chegou à Curuzu sob indicação do técnico Hélio dos Anjos, com quem teve mais oportunidades, embora nunca tenha se firmado como titular. Mas o atual comandante bicolor tem mantido um diálogo com ele e com todo o elenco em busca de motivação e força para a busca da recuperação.

“Eu vim por indicação do professor Hélio, mas o Brigatti conversou comigo quando ele chegou e disse que confia em mim e que eu mantivesse sempre pronto. Fiquei muito feliz quando fui acionado no jogo. Mesmo com pouco tempo eu pude ajudar, sofri a penalidade”, disse. “O professor vem nos dando confiança, ele acredita muito em nosso elenco. Desde a chegada dele ele vem falando isso, mostrando o caminho porque ele conhece. Depois do jogo contra o Manaus ele disse para que todos levantassem a cabeça e acreditassem no trabalho”, completou Bessa.

O atacante salientou que todos no elenco se motivaram com a chegada do treinador, em busca de uma nova chance e mais tempo em campo. Além disso, Bessa salienta que o clima dentro do elenco continua muito bom, com todos apoiando um ao outro e reconhecendo a importância de todos que estão na Curuzu. “É claro que é um recomeço com um treinador novo. Quem não vinha jogando se motiva nessas horas. Quem entra no começou durante uma partida tem o apoio de todos. Aqui no elenco todo mundo se ajuda e um dá força ao outro. Acho que nosso grupo é forte e poderemos chegar longe”.

Bessa reconhece que não pode reclamar de ter sido escalado fora da posição que prefere atuar ou improvisado. Na rodada passada ele teve mais chances atuando como gosta. “Tenho sido escalado onde me sinto mais à vontade. Esse assunto, inclusive, foi conversado com o Brigatti e contra o Manaus eu estive no setor onde mais gosto de atuar”.

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