Chuva, jogo atrasado e vitória suada. Assim foi a manhã de 15 de março de 2020, um domingo de manhã que a torcida do Paysandu viu a equipe derrotar o Castanhal por 1 a 0 pelo Parazão e mal sabia que aquele jogo seria o último.

Um ano se passou e a Fiel não está presente nos estádios: a mesma torcida que acompanhou o time na Copa dos Campeões, Libertadores e no bi da Série B foi impedida de ir ao estádio devido à pandemia da covid-19, algo que para muitos é uma saudade enorme.

Os jogadores também sentem um pouco da ausência da torcida, como é o caso do goleiro Victor Souza. “A torcida deixa a gente mais ligado, focado, querendo mostrar serviço. Sem a torcida é ruim para os jogadores em campo, ainda mais para o Paysandu que tem uma torcida apaixonada. É ruim, mas logo vamos voltar a ter o apoio deles em campo”.

Fiel
Bicolor e jogadores sentem a ausência da casa cheia
📷 |Reprodução

Para quem está do outro lado do alambrado, a falta de ir aos jogos é enorme, como é o caso da torcedora Carol Araújo. “Só saudade. Não é a mesma coisa que assistir ao jogo na TV. Não tem a emoção do estádio. Tento ir na loja do Paysandu na Curuzu para amenizar um pouco a falta que faz”, destaca.

Carol já consegue enxergar além e enxerga o reencontro entre time e torcida após o fim da pandemia. “Assisto os vídeos da torcida, da galera, da bateria, dos jogadores. Só de lembrar já bate uma saudade enorme. Na volta tem que ter mosaico para comemorar”, afirma.

O Paysandu espera voltar à eterna casa: a Curuzu, onde jogou toda a Série B de 2001, quando foi bicampeão brasileiro.

Carol não vê a hora de reencontrar o time dentro do estádio Foto: Acervo Pessoal

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