A Fórmula 1 atrai milhares de pessoas no Brasil e em todo mundo onde os fãs da velocidade não esquecem de um dos pilotos mais emblemáticos da principal categoria do automobilismo no mundo, ao ponto de paraenses guardarem admiração pelo piloto.

Estamos falando de Ayrton Senna, o piloto brasileiro que neste sábado (1º), completa 27 anos de sua trágica morte durante o Grande Prêmio de San Marino, disputado no circuito de Ímola, onde o brasileiro bateu no muro da curva Tamburello deixando o país e todo o planeta em choque.

Os anos passam, mas a admiração pelo brasileiro continua em alta: exemplo disso é o advogado paraense Antônio Neto, que além de ser um apaixonado pela Fórmula 1 também é fã de Senna, ao ponto de recordar como conheceu o piloto.

“Conheci o Senna no kart disputando o Campeonato Brasileiro de Kart em MG e depois em SP. Eu estava com uma equipe aqui do Pará e ele numa outra equipe, ele perdeu o freio na largada e acabou vencendo a corrida colocando uma volta em todo mundo”.

“Ele corria pela Gledson (Equipe antiga). Havia uma pressão pelo Ayrton Senna. Teve uma prova que ele largou em último e duas voltas ele já era o segundo, quando o piloto bateu e tirou ele da prova. Ele voltou para o último lugar, passou todo mundo e ganhou a corrida. Disse para todos os amigos que ele ia longe no automobilismo”, recorda.

Em seu escritório, Neto guarda várias raridades do ídolo, que vão desde cartões até o icônico capacete.

Fã paraense guarda relíquias do ídolo Ayrton Senna
📷 |Diego Beckman/DOL

“Tenho muitas relíquias. O Senna era vivo quando adquiri o capacete dele licenciado pela Williams e pelo instituto Ayrton Senna, ele ter certificado de autenticidade, autorizado. Depois do falecimento dele, tenho a coleção de cartões personalizado do Senna autografado pela irmã dele, Viviane Senna quando ela veio a Belém. Guardo vários vídeos do Senna, inclusive um vt do patrocinador dele que nunca foi ao ar”, destaca.

Fã paraense guarda relíquias do ídolo Ayrton Senna
📷 |Diego Beckman/DOL

Falando em Ayrton Senna, o advogado relembra onde estava há exatos 27 anos, data em que o piloto faleceu durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália.

“Eu estava com Paulo Lourenço e Fernando Maia estávamos em Brasília na Fórmula Uno ao lado de Info Hoffman, Chico Serra, Nelson Piquet. Eu e os outros paraenses estávamos trabalhando na equipe da direção de prova quando aconteceu o acidente. Foi um balde de água fria naquele dia. Decidimos alinhar o grid, fazer cinco voltas e retornar aos boxes. Foi um dia difícil. Foi muito triste aquele domingo”.

Morando em Belém, Antônio Neto, que é atual vice-presidente da Federação Paraense de Automobilismo (FEPAUTO), conhece muito bem o circuito de Interlagos, onde o brasileiro treinava na chuva e conquistou sua primeira vitória, em uma prova emocionante para ele, que estava no paddock.

“Morei numa oficina que os fundos dela ficam o autódromo de Interlagos. Quando chovia, era comum ver o Senna treinando debaixo de chuva em São Paulo. Quase todos os Gps eu fui. Vivi situações marcantes, a primeira com o Senna largando dos boxes e estava menos de meio metro onde ele ia largar. Estava em cima do carro dele e depois foi a primeira vitória dele no Brasil, onde estava com um amigo paraense. Foi uma comoção geral”.

 

Antônio Neto ainda destaca o legado que Senna deixou até os dias de hoje. “O Senna era muito família, ligado a Deus e dedicado no trabalho. Isso conquistou muitas pessoas daquela geração”, finaliza.

 

Ayrton Senna foi tricampeão mundial de Formula 1 em 1988, 90 e 91, com 41 vitórias e 65 poles, o brasileiro será lembrado durante o Gp de Portugal, disputado neste fim de semana com transmissão da Band/RBATV, canal 13.

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