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ENTREVISTA

Eutrópio torna Paysandu líder e cada vez mais competitivo

É dessa forma que o técnico Vinícius Eutrópio enxerga o momento do Papão, que terá dois jogos seguidos em casa e tem tudo para se manter no pelotão de cima na Série C

Imagem ilustrativa da notícia Eutrópio torna Paysandu líder e cada vez mais competitivo camera Vinícius Eutrópio tenta dar, aos poucos, a sua cara ao time do Paysandu | Vitor Castelo/Paysandu

Com os três pontos conquistados diante do Santa Cruz-PE, fora de casa, o Paysandu é líder do Grupo A da Série C. Apesar dos resultados ruins em casa, quando sai de Belém o Papão mantém atua bem e se credencia para disputar uma das quatro vagas para a fase seguinte.

Agora, virão duas duas partidas seguidas dentro de casa, chance para "quebrar o tabu" de não ter vencido atpe agora na Curuzu e disparar na liderança. É isso que busca o técnico Vinícius Eutrópio.

Aos poucos, o elenco do Paysandu vai se formando, com a diretoria ainda em busca de três a quatro reforços para todos os setores. Na sexta-feira o clube anunciou a vinda do goleiro Elias, de 25 anos. Para o treinador, quando o grupo estiver completo a possibilidade de mexidas, tanto de peças quanto táticas, será maior com mais opções à sua disposição.

A relação com a torcida também já não é a mesma desde o anúncio de seu nome. Há um armistício, mas o clima ainda tem nuances anticlimáticas. A Fiel já não o trata como um desconhecido que veio tentar a sorte em Belém – o que nunca foi verdade -, mas a relação com o time tem seus altos e baixos.

Por mais que a campanha fora de casa seja muito boa, dentro o time tem deixado a desejar. Más atuações como visitante são totalmente relevadas diante de um empate ou uma vitória, mas como mandante o buraco é mais embaixo e da última vez em que o Papão jogou na Curuzu saiu de campo com um empate sem gols com o Volta Redonda-RJ. A delegação bicolor deixou Belém sob protestos e agressões.

Dos dois jogos seguidos como visitante, o Paysandu venceu o primeiro diante do Floresta-CE por 2 a 0. Independentemente do que aconteceu na capital pernambucana, a volta a Belém já será superavitária. Na entrevista a seguir, o técnico Vinícius Eutrópio fala de seus primeiros dias no cargo, da relação com a torcida e a busca pelo elenco que vai até o fim da Terceirona em busca do acesso para a Série B de 2022.

O Paysandu se sente mais à vontade jogando fora de casa, quando teoricamente não enfrenta adversários fechados, jogando apenas nos contra-ataques?

A gente não tem a estratégia dos contra-ataques. Dentre os dez clubes da nossa chave somos o que tem a maior posse de bola, somos a equipe com uma média de 499 toques, com 90% de aproveitamento. São números que concretizam o controle dos jogos que estamos tendo. Nossos gols saíram na maioria das vezes em lances trabalhados, onde saímos com a bola dominada da defesa ao ataque. Estamos jogando de igual para igual. Na Curuzu os adversários jogam mais fechados, mas quando vamos fora os adversários tentam nos agredir e os jogos ficam mais abertos, o que acaba nos favorecendo.

Toda rodada na primeira fase é muito válida, mas o quanto dois jogos seguidos em Belém (Ferroviário e Altos) podem ser decisivos para deixar o Paysandu em uma situação mais favorável?

Estamos num crescimento, num amadurecimento de um elenco que passa por uma reformulação de jogadores, contra equipes mais experientes em relação às que jogaram o Parazão. A cada jogo estamos tendo melhorias e acredito que nesses dois jogos seguidos em Belém teremos muitas chances de conseguir duas vitórias para permanecermos no pelotão de cima.

O Paysandu ainda busca por reforços e alguns jogadores chegaram há pouco. Há uma previsão da comissão técnica para ter o elenco completo?

Essa questão é muito interna e procuramos não expor para não atrapalhar os contatos. Isso é normal entre os clubes. Assim, as coisas ficam mais fáceis de serem resolvidas. Contratamos alguns jogadores e outros saíram. Quem vem tem histórico vencedor, de acessos e aos poucos ficamos com boas opções para todas as posições. Quem vem tem condições de vestir a camisa do Paysandu.

Foram apenas cinco jogos, mas qual o balanço que você pode fazer até do trabalho que vem sendo feito?

O trabalho é diferente do contexto do trabalho anterior. Muda a forma, a metodologia de trabalho e isso requer tempo. Felizmente, os jogadores têm assimilado bem o que é passado. Estamos evoluindo em todos os aspectos, jogando sem a bola, com uma boa leitura defensiva desde o ataque. Na posse de bola a gente tem conseguido boas movimentações e controlando os jogos. Obviamente, é muito cedo, são apenas cinco jogos. Mas, fico feliz pelo bom entendimento do elenco e tenho certeza que a cada dia que passa estamos mais competitivos, com um time muito coeso.

Depois daquela reação da torcida no anúncio de sua chegada, como tem sido sua relação no dia a dia com o torcedor?

Infelizmente, devido à pandemia, o contato com o torcedor tem sido praticamente zero. Conheço a torcida do Paysandu de ter jogado contra e sei do tamanho, da força e do quanto ela é apaixonada. Não vejo a hora da volta do público aos estádios para que a gente tenha esse reforço nas arquibancadas.

Após o episódio de alguns “torcedores” no aeroporto antes da viagem ao Ceará, como ficou o ambiente dentro do elenco?

Ninguém gosta de ser tratado com violência. Aliás, nada justifica a violência, ainda mais no esporte, que é um meio de entretenimento. Todos nós ficamos consternados com aquela situação, mas isso já é passado.

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