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ANIVERSÁRIO

Clube do Remo: Baenão completa 104 anos cheio de histórias

Qual torcedor do Remo não tem um momento nostálgico ao falar do estádio Evandro Almeida, o Banpará Baenão? A casa do Leão Azul completa neste domingo 104 anos de muitas lembranças.

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Imagem ilustrativa da notícia Clube do Remo: Baenão completa 104 anos cheio de histórias camera Alçapão azulino está revitalizado e enche de orgulho a torcida do Remo | Maycon Nunes/Arquivo

Hoje o Clube do Remo celebra o aniversário de fundação de um dos seus principais patrimônios, que tem uma boa quantidade de momentos especiais, em uma trajetória digna da história centenária no futebol. O estádio Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, comemora o seu 104º ano. Com jogos memoráveis, títulos, presenças marcantes e o período obscuro de portões fechados, em suma, a Toca do Leão é um dos principais pilares da agremiação.

Para o torcedor e historiador do clube, Orlando Ruffeil, o Baenão, hoje palco de maior visibilidade do futebol da região Norte, soma na sua própria história contos inspiradores para mais 104 anos de resenha.

Ruffeil cita algumas partidas inesquecíveis assistidas na arquibancada do alçapão azulino. “Eu assisti muitos jogos do Baenão que foram inesquecíveis, mas destaco três que foram muito importantes. Dia 29 de abril de 1965. O Pelé já era bicampeão mundial, jovem e artilheiro. O time principal do Remo estava em excursão no Acre e mesmo o time misto fez o Baenão ficar totalmente lotado contra o time do Rei. Tinha cadeiras ao redor do campo de jogo. Eu tinha 14 anos de idade e assisti das cadeiras. Vi o Pelé fazer cinco gols”, lembra.

“O segundo foi também numa quinta-feira à noite. No dia 8 de agosto de 1968, o Clube do Remo enfrentou o Benfica, vice-campeão europeu, bicampeão português e base da seleção portuguesa que derrotou o Brasil na Copa de 1966, na Inglaterra. Era um time forte, com Torres, Simão e Eusebio. Timaço, e terminou em 1 a 1 em um evento fantástico, memorável e mais uma vez com o estádio lotado. Estava com 17 anos”, disse o torcedor, ao fechar o seu pódio com um clássico.

“O terceiro foi o Re-Pa, no dia 7 de setembro de 1976. Remo 5 a 2, valendo pelo Campeonato Brasileiro da Série A. O Remo tinha um timaço e aconteceu um fato interessante. O Paysandu estava invicto há 31 jogos. O Remo, além de quebrar a invencibilidade, o Umberto Guerreiro, ponta, bateu escanteio e o Amaral fez um gol de bicicleta. Foi o único gol de bicicleta que aconteceu em um Re-Pa. Lembro que o Fantástico elegeu o gol como o gol do Fantástico e pude acompanhar na arquibancada da 25”, relembrou.

Gabriel Almeida, engenheiro civil de 25 anos, recorda um jogo quando tinha 13 anos e em um dos momentos mais conturbados do Leão Azul. Precisando do resultado para buscar atividade no calendário para o segundo semestre, o torcedor relatou o duelo que marcou sua ida ao estádio. “Tem um jogo que eu não consigo esquecer no Baenão, que foi Remo e Independente pela semifinal do Paraense, com o Remo fazendo 1 a 0, já nos acréscimos. Foi drama total, porque o Remo precisava se classificar pra ter calendário. O Baenão estava lotado e o jogo foi pau a pau”, puxou na memória.

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