Bezerra diz quais lições Paysandu precisa levar para 2022

A Série C do Brasileiro chegou ao fim para o Paysandu e o principal objetivo, o acesso, não foi alcançado. Mesmo terminando a primeira fase em primeiro do Grupo A, os bicolores mostraram fraqueza na fase decisiva e foram presas fáceis para os adversários. Ao todo, dois empates e quatro derrotas. Wilton Bezerra falou sobre as lições que ficam e o que fazer de diferente em 2022.

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“Não consigo dizer com apenas um motivo do porquê o Paysandu não conseguiu ser competitivo neste Quadrangular Final. São aspectos internos e externos que nos fizeram brigar sem êxito. Infelizmente! Precisamos aprender no nosso dia a dia, pois têm muitas coisas para corrigir, evoluir, para que no próximo ano possamos conseguir o acesso. Depois que passa, nós refletimos. Temos que evoluir a questão da maturidade. Precisamos ser cascudos. Entendemos que precisaremos ser fortes fora de campo. Vamos utilizar esse ano como exemplo para a montagem do elenco de 2022, para que possamos buscar características que possam ajudar a gente na próxima temporada”, destacou.

O elenco não agradou a torcida. É difícil livrar um dos jogadores das críticas e, por conta disso, mudanças irão acontecer no Estádio da Curuzu. Alguns jogadores já foram liberados antes dos términos dos seus contratos. Apesar de tudo, o Paysandu ainda tem compromissos pela Copa Verde e disputará na próxima quarta-feira (10), contra o Castanhal, às 15h, no Maximino Porpino, uma vaga na semifinal.

“Normalmente, quando se termina uma competição forte como a Série C, que era o principal objetivo do clube, acontecem mudanças. Vamos nos preparar para isso, sabendo que temos um objetivo na próxima quarta-feira. Será um jogo difícil, que vale vaga nas semifinais da Copa Verde. Sabemos o quão difícil é jogar em Castanhal, mas vamos nos programar para chegar fortes”, enfatizou.

Wilton Bezerra é auxiliar técnico permanente do Paysandu. Ele havia assumido o time na decisão do Parazão e reverteu um placar que poucos acreditavam, dando o bicampeonato ao clube. Na Série C do Brasileiro, também nos jogos finais, assumiu o comando, mas não conseguiu dar novamente alegria ao torcedor. Ele falou sobre a experiência.

“Assumimos nessa reta final e ganhamos muita experiência. No entanto, não é o nosso objetivo (permanecer como técnico). Conversei com a diretoria quando cheguei e estou aqui para contribuir com o Paysandu, com os treinadores, na gestão do vestiário. Voltaremos a fazer essa função para que possamos evoluir junto ao Paysandu”, contou.

Apesar do insucesso na competição nacional, que fará o Papão disputar pelo quarto ano consecutivo a Terceirona, e com uma atuação melancólica no Quadrangular Final, Wilton Bezerra não vê o ano totalmente como negativo e destacou os bons feitos alcançados pelo Esquadrão de Aço na atual temporada.

“O ano, de uma certa maneira, pelo fato de não termos conseguido, tona tudo um grande problema. Terminamos o Campeonato Paraense como campeões, a primeira fase (Série C) em primeiros e no final faltou força. Foi no limite. Agora, temos que avaliar no dia a dia junto à comissão, às pessoas que vão chegar para que a gente possa chegar forte nessa reta final em 2022”, finalizou.