Enquanto o departamento de futebol do Paysandu busca alternativas no mercado da bola para fortalecer o elenco na temporada de 2022, o setor jurídico alviceleste também segue ativo na tentativa de diminuir os problemas trabalhistas ocasionados em gestões passadas que aumentam ainda mais as dívidas do clube na justiça.

Embora o clube tenha conseguido quitar, na última semana, a longa pendência financeira com o ex-jogador Arinelson (que foi atleta bicolor no ano de 2004), no início da tarde desta terça-feira (28), o Paysandu recebeu mais uma condenação judicial. Desta vez, envolvendo o meia Leandro Lima que esteve em campo vestindo a camisa bicolor em 2019 por apenas 20 jogos (sem fazer gols), e irá receber o valor de R$ 348.076,21.

Na ação movida logo após o desligamento do atleta do elenco e que teve sentença definitiva no último mês de novembro pelo juiz Otávio Bruno da Silva Ferreira, Leandro Lima cobrava não pagamento de salários, direito de imagem, além de 13ª salário e moradia não recebidos através da gestão do ex-presidente Ricardo Gluck Paul. 

No processo, Leandro Lima relatou que ganhava R$ 30 mil por mês, sendo dividido em R$ 5 mil na Carteira de Trabalho e R$ 25 mil de Direito de Imagem. A ação já não cabe mais recurso do Paysandu e já está em fase de execução.

Após deixar o Papão, o meia Leandro Lima decidiu encerrar sua carreira no futebol, aos 36 anos de idade. Ele também acumula passagens pela Seleção Brasileira Sub-20, além de ter jogado pelas equipes do São Caetano-SP, Cruzeiro-MG, Avaí-SC, Santa Cruz-PE, Fortaleza-CE e Juventude-RS.

No processo, Leandro Lima relatou que ganhava R$ 30 mil por mês, sendo dividido em R$ 5 mil na Carteira de Trabalho e R$ 25 mil de Direito de Imagem Foto: Jorge Luis Totti/Paysandu

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