Em um cenário perfeito, com o Campeonato Paraense rolando tranquilamente e às quartas de final agendada normalmente, o Clube do Remo poderia contar com o suporte de um bom nome na sua onzena principal, algo garantido pelo meia-atacante Erick Flores. Fora da última rodada da fase classificatória por recuperação de lesão, o jogador garantiu estar pronto para representar a equipe no primeiro mata-mata do Parazão 2022. E da forma que a comissão técnica precisar, já que o elenco conta com algumas baixas importantes para este momento decisivo do certame.
Na expectativa da continuidade da competição o quanto antes, Flores adiantou. “Estou pronto. Acho que já estava pronto para o jogo contra o Águia, mas o professor preferiu ter um pouco mais de cautela. Estou 100% recuperado para o nosso próximo confronto”, disse, ao assegurar estar apto para assumir qualquer função em prol do time. “O professor me conhece bem”, destacou.
Sobre a paralisação do certame em meio à um calendário futebolístico diferente dos anos anteriores, afunilado pela Copa do Mundo no final deste ano, o atleta lamentou. “Isso é ruim para todo mundo, pra gente, pro adversário, pro campeonato e pro torcedor. Acho que é a segunda vez que isso vem acontecer. A gente espera que isso se resolva rápido, para voltar ao nosso trabalho”, almeja.
Dessa maneira, pala situação incômoda, o jogador foi contundente também sobre a questão dos gramados. “Acho que os gramados sempre foram os problemas do Campeonato Paraense. Quando não estava aqui, já escutava comentários sobre. Então, estando aqui, eu vejo que é complicado. Mesmo assim, temos que dar a volta por cima. Se quiséssemos jogar em gramado bom, jogávamos no Campeonato Carioca ou Paulista”, falou o atleta.
DRIBLAR AS CRÍTICAS
O ponto positivo apontado pelo grupo de jogadores e comissão técnica quanto à paralisação do Parazão 2022, é o tempo extra para treinamentos e apuração no aspecto físico, tático e técnico. Por outro lado, existe a incerteza de uma data para o embate frente ao Caeté, pelo primeiro mata-mata eliminatório do campeonato, além da lembrança recente das apresentações ruins, gramado precário e cobrança da torcida.
“A gente está acostumado (com cobranças). Clube grande, que tem torcida de massa, é assim mesmo. Eles sempre vão cobrar e querer que o time vença, que jogue bem. Isso faz parte. Então a gente tem que digerir isso bem para não atrapalhar dentro de campo”, entende o volante Anderson Uchôa.
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