"Atrapalha o planejamento", dispara o presidente do Remo

O adiamento da primeira rodada do Campeonato Paraense já tem causado inúmeros transtornos nos clubes, dirigentes e os torcedores que estavam ansiosos para irem aos estádios e acompanhar o clube do coração. Seja na questão financeira, e principalmente na quebra do planejamento da preparação das equipes, todos lamentam a decisão tomada pelo STJD.

Através de comunicado divulgado nas redes sociais, o presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, foi enfático ao lamentar a suspensão dos confrontos iniciais no Parazão 2023, até então marcada para acontecer neste final de semana. Sem titubear, o mandatário remista afirmou que o "calendário precisa ser respeitado", para que não se tenha atropelo de datas ao longo da competição.

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"Bom, a gente lamenta esse tipo de situação ter acontecido. Acho que isso atrapalha todo um planejamento para o ano. A gente tem um calendário que precisa ser respeitado. E o Parazão já não utilizou a primeira data do calendário disponibilizado pela CBF para os campeonatos estaduais, a gente já ia começar na segunda data, ou seja a gente não tinha margem de de espera de sobra e agora a gente vai ter que adiar mais uma semana", disse.

Desde o início do mês de dezembro o elenco do Leão Azul Paraense tem realizado sua pré-temporada, visando garantir melhor preparação para a equipe em todas as competições que irá atuar no ano de 2023. Temendo ter o todo o cronograma de atividades comprometido por conta da paralisação, Fábio Bentes reforça a expectativa de que tudo seja solucionado o mais rápido possível.

"Isso provavelmente vai fazer com que monte as outras competições vão acontecer de forma paralela, Copa Verde, Copa do Brasil. Enfim, isso vai atrapalhar porque a gente vai ter um desempenho comprometido em virtude do excesso de jogos em pouco tempo provavelmente vai acontecer. Eu espero que a solução seja feita o mais rápido possível, quem tiver que disputar o campeonato paraense que fique e que as coisas possam persistir porque não pode pagar por um erro que não é nosso", concluiu.

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