Técnico vê evolução no Clube do Remo, mas lamenta resultado

Sem o início do Campeonato Paraense, o Clube do Remo segue sua preparação com a realização de jogos amistosos. Ao longo dos últimos finais finais de semana do mês de janeiro, a equipe azulina já disputou três partidas, no qual tem deixado o torcedor ressabiado por conta dos resultados e principalmente o desempenho apresentado dentro de campo.

Após o empate ocorrido no sábado (20), pelo placar de 1 x 1, contra o Bragantino, no jogo disputado no estádio Baenao, o técnico Marcelo Cabo até destacou a evolução coletiva e individual de alguns atletas, porém lamentou ter sofrido o gol praticamente no lance final, que resultou em um novo manifesto negativo da torcida que esteve presente nas arquibancadas.

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"Jogo-treino é pra isso, potencializar o que está dando certo e corrigir o que tá dando errado. O que fico chateado é com o resultado. Poderíamos ter feito dois ou três a zero, mas no final tomamos um gol de lateral, em desatenção coletiva. Você ganhando em casa de 1 a 0 tem que controlar mais o jogo. São situações que chateiam, mas temos tempo para corrigir até o torneio", disse.

Depois de um primeiro tempo em que o time demonstrou as mesmas falhas no meio-campo, tal qual aconteceu no amistoso contra o Caeté, o segundo tempo foi mais interessante ao Leão, principalmente após a entrada do meia Soares. Com o atleta, o time foi mais envolvente, agressivo e criando oportunidades. Mas, Marcelo Cabo pondera que é necessário correções.

"Eu enxerguei uma evolução da equipe em relação ao sábado passado. Eu entendi que a equipe evoluiu bastante neste jogo-treino. Vi evoluções individuais e coletivas. Estamos construindo situações e sistema de jogo. Usei novamente três sistemas de jogo. O jogo-treino é para isso. Serve para testar o que está dando certo e potencializar. Serve para corrigir o que não está dando certo", destacou.

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Sem a realização dos jogos do Campeonato Paraense, o departamento médico do Leão Azul terá tempo para recuperar os atletas que estão em fase de tratamento no Núcleo Azulino de Saúde e Perfomance (NASP), que são o zagueiro Diego Ivo, o volante Anderson Uchôa e o lateral-esquerdo Leonan. Marcelo Cabo lamentou a ausência dos jogadores no amistoso.

"Vou ser realista: eles fazem muita (falta). São referências do elenco, caras que dispensam comentários. Além de serem tecnicamente importantes, são atletas que têm o DNA do clube, lideranças. Perdemos 40% tecnicamente sem eles. Mas, afinal, o treinador é feito para isso, trazer soluções em momentos de dificuldades", concluiu.