A palavra intervenção volta aos ares do futebol paraense, com efeitos drásticos sobre as decisões na corte esportiva estadual. A expressão veio junto com a informação mais esperada desse início de temporada, quando a volta do Campeonato Paraense de Futebol foi, finalmente, definida após a suspensão do torneio.
Durante julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o relator do caso, Jorge Ivo Amaral, que analisou e definiou o início do Campeonato Paraense, solicitou intervenção no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PA), nesta terça-feira (31), na sede do STJD, no Rio de Janeiro (RJ).
Acompanhe o julgamento sobre o Parazão 2023
Durante sua fala em torno do processo do “caso Paragominas”, Jorge Ivo Amaral deu exemplos sobre o trabalho da Justiça Desportiva paraense, em torno do caso que envolve Águia, Bragantino, Castanhal, Itupiranga e o próprio Paragominas Futebol Club, além da Federação Paraense de Futebol (FPF).
Ainda durante a explanação, do relator sustenou que o TJD-PA descumpriu ordem do STJD informando que não foi notificado da decisão, o que mostra que o “futebol paraense é passível de desinteresse e intervenção”, também segundo Amaral.
Em voto dos relatores envolvidos, o pedido de intervenção foi aprovado de forma unânime, isto é, aprovando a intervenção no TJD-PA até segunda ordem. Em 2022, a FPF sofreu intervenção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), devido as eleições para escolha do presidente da instituição, que teve a vitória de Ricardo Gluck Paul.
Com a intervenção, o presidente do TJD-Pará, Jeff Launder, diz que aguarda a comunicação oficial do STJD e, posteriormente, decidir sobre possíveis medidas.
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