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SAF: Paysandu precisa estar valorizado e ser clube formador

Roger Aguilera comentou sobre cuidados que o clube precisa ter, citou potencial de crescimento do Paysandu e pediu para que torcida faça a adesão do Sócio Bicolor

Imagem ilustrativa da notícia SAF: Paysandu precisa estar valorizado e ser clube formador camera Papão sabe que o futuro é virar SAF | (Foto: John Wesley/Paysandu)

Não é novidade que da temporada 2021 para cá, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) se tornou febre no mundo do futebol. A SAF abriu a possibilidade da venda parcial ou total do futebol das equipes para novos proprietários. Ou seja, ela incentiva a migração de clubes de futebol para o formato de clube-empresa e a tendência é que os tradicionais adotem esse sistema. Um destes é o Paysandu.

"Precisamos estruturar essa questão na parte do Conselho Deliberativo do clube. Precisamos fazer os levantamentos necessários, fazer aprovação, mas não vejo isso com a gente na Série C. Temos que nos valorizar mais. Porque pegar nesse patamar que estamos, seria um investimento muito pouco dos investidores para o tamanho do Paysandu. No Bahia, investiram R$ 500 milhões. Não vejo o Paysandu tão distante, mas se pegar em uma Série C, qualquer valor de três cifras chegando para nós, podem achar que é o melhor valor do mundo. É algo que precisa ser muito estudado. Há uma regra de negócio", destacou Roger Aguilera, em entrevista ao programa Portal Arquibancada, na Rádio Clube do Pará

Aguilera promete voltar com as obras no CT e entregar um dos campos até julho
📷 Aguilera promete voltar com as obras no CT e entregar um dos campos até julho |Jorge Luís Totti/Paysandu

O cartola bicolor citou um fato recente e interessante que aconteceu com a SAF do Botafogo, que pertence a John Textor, também dono do Lyon, da França. O Fogão negociou o atacante Jeffinho com o clube francês por 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões). Esses são cuidados citados por Aguilera na hora de negociar um clube para virar SAF.

"Por exemplo. O dono do Botafogo é o mesmo do Lyon e ele vendeu um ativo do Botafogo para lá e a imprensa acha que ele vale muito mais do que foi vendido. Olha o Vasco, tem conexão nos Estados Unidos e Inglaterra. No fim, é só transação financeira. O Jeffinho do Botafogo foi vendido por 10 milhões de euros, mais bônus se bater metas, mas ele no Lyon pode valer quatro vezes mais. Aí o torcedor vai ver que o clube perdeu dinheiro, que o dono pode ter enganado a instituição. Existem vários fatores", ponderou

Jeffinho saiu a preço de banana, como costumam dizer
📷 Jeffinho saiu a preço de banana, como costumam dizer |Lyon

"O Botafogo tem histórico de clube formador, com atletas na Europa. Agora, venho para o Paysandu e dou o exemplo do Marlon, que foi vendido pelo Gil Vicente. Se a temporada que ele fez no Paysandu, se ele fizesse no Mirassol, Paulista, o valor dele seria 10 vezes maior, porque o Paysandu não tem histórico de venda, de clube formador. Quais jogadores vendemos? Contamos nos dedos. Não sou eu falando. O mercado vê. Precisamos entender esse mercado, para fazer os ajustes e buscar no futuro algo melhor para o Paysandu. Neste momento, precisamos ajustar a parte do Conselho, a parte interna. Óbvio que uma proposta fora da curva, não podemos deixar de aceitar, mas para isso precisamos fazer nosso dever de casa, os deveres burocráticos do clube e depois buscar parceiros. O Paysandu tem camisa e o ativo, que é o torcedor. A SAF sempre quer isso. O Bragantino foi comprado, mas é diferente que é um clube que está em um eixo de São Paulo. Difícil encontrar um clube sem torcida que vá virar SAF fora do eixo Rio-São Paulo. O nosso torcedor dá receita alternativa, algo que o próprio Bragantino não tem", ressaltou.

"O que o Paysandu vende de ingressos, de bilheteria, é algo muito grande. Imagina o Paysandu em uma Série A, uma Libertadores de novo, com o Mangueirão do jeito que está... Tudo isso é outro patamar de negócio. Tem que se pensar. Não podemos pensar que qualquer negócio que chega, é o melhor. A SAF é algo novo no futebol e não podemos fugir disso. Estamos fazendo o nosso dever de casa. Contratamos uma auditoria, vendo nossos ativos, as pendências que temos no clube para poder valorizar a marca Paysandu", finalizou.

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