Torcedores do Paysandu jogam bombas e árbitro cita em súmula

Se o empate que resultou em mais um ponto conquistado na Série C do Campeonato Brasileiro, serviu como alento diante do horroroso desempenho do Paysandu por ocasião do 0 x 0, diante do Operário Ferroviário-PR, pela sétima rodada da competição, mais um problema ocorrido nas arquibancadas promete aumentar ainda mais a dor de cabeça do Papão.

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Após o jogo ocorrido na última quarta-feira (7), o árbitro Gustavo Ervino Bauermann foi informado pelo tenente Paulo Cezar Ramos Filho, já nos vestiários do Estádio Germano Krugger, sobre a confusão ocorrida entre as duas torcidas que estavam presentes no local. Todos os detalhes do fato, foram relatados na súmula (documento oficial) da partida.

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"Relato que ao termino da partida se dirigiu ate o vestiário da arbitragem o senhor 1º tenente, Paulo Cezar Ramos Filho que relatou o seguinte fato: - aos 42 minutos do segundo tempo houve um conflito entre as torcidas do time mandante e visitante, sendo que o tumulto iniciou-se com a torcida visitante do Paysandu que arremessou 2 (duas) bombas em direção a torcida mandante do operário, sendo que de imediato a torcida mandante do operário revidou arremessando pedras contra a torcida do Paysandu", relatou.

"A policia agiu de forma rápida tomando as devidas providências e cessando a confusão dentro do estádio, não sendo preciso a paralização da partida. informo ainda que a confusão permaneceu fora do estádio, segundo a policia militar. fomos informados pelo tenente que será realizado um boletim de ocorrência para relatar os fatos, ate o termino dessa sumula não foi possível acessar o mesmo, sendo que o boletim estará disponível no STJD do delegado da partida", concluiu.

PAPÃO REINCIDENTE

Vale destacar que o Paysandu tem tido constantes problemas por conta do péssimo comportamento de seus torcedores. O mais recente episódio foi na confusão provocada pela torcida bicolor no jogo contra o Figueirense, no dia 3 de setembro de 2022. A partida foi válida pela 3ª rodada do quadrangular da Série C do Brasileiro do ano passado, no Orlando Scarpelli.

Em razão a isso, o time alviceleste terá que jogar de portões fechados os seus próximos dois confrontos na atual terceira divisão que serão realizados no Estádio da Curuzu, diante de São Bernardo-SP e Floresta-CE, respectivamente. O departamento jurídico até tentou amenizar a punição com a presença apenas de mulheres e crianças nos jogos, mas o STJD negou a decisão.