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POLÊMICA E ESPERANÇA

Hélio critica arbitragem e elogia desempenho do Paysandu

O técnico do Papão criticou o árbitro Gustavo Bauerman e mencionou possíveis influências políticas a favor do Volta Redonda, destacando também o bom desempenho de sua equipe; no entanto, sua expulsão e comentários homofóbicos registrados na súmula prometem gerar mais punições.

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Imagem ilustrativa da notícia Hélio critica arbitragem e elogia desempenho do Paysandu camera Hélio dos Anjos ficou pistola com a arbitragem do empate em 1 a 1 com o Volta Redonda, no último domingo (3), em plena Curuzu, pela Série C. | Jorge Luís Totti/Ascom PSC

O técnico Hélio dos Anjos, do Paysandu, não economizou nas críticas à arbitragem após o empate em 1 a 1 contra o Volta Redonda, em partida válida pela 1ª rodada do quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro, na Curuzu. Além das reclamações sobre o tempo de acréscimo, o treinador também mencionou o desempenho do árbitro Gustavo Ervino Bauermann, de 27 anos, e levantou questionamentos sobre possíveis influências políticas no apoio ao Volta Redonda.

Durante a coletiva de imprensa pós-jogo, Hélio desabafou sobre a atuação da arbitragem, alegando que o árbitro foi induzido pelo bandeira do banco de reservas e que sua expulsão ocorreu devido a reclamações sobre o tempo adicionado ao jogo. O treinador argumentou que um árbitro com menos experiência não deveria estar à frente de um confronto importante como esse.

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"Eu faço a reclamação ali do tempo (de acréscimo), um árbitro experiente me dá cartão amarelo. Mas o árbitro estava sendo induzido pelo bandeira do banco. O bandeira foi pedir a expulsão do Bruno (Alves). Como na hora ele deu cartão amarelo? O bandeira pediu minha expulsão. É um árbitro de 27 anos. Quem está representando o futebol paraense é o Paysandu. Então, Federação ou quem quer que seja, ninguém aqui tá pedindo proteção, mas não dá pra trazer aqui um árbitro de 27 anos. Vai olhar o histórico desse árbitro. Ele apitou Série D. Ele apitou um jogo da Série B sem comoção nenhuma", ressaltou Hélio dos Anjos.

O técnico bicolor também questionou a decisão do árbitro em relação aos cartões amarelos e alegou que houve inconsistências na aplicação das regras durante a partida.

"O tempo todo inseguro, tanto que só deu cinco minutos (de acréscimo). Será que era um jogo para cinco minutos? Tudo bem, seria muito difícil. O jogo entra em um momento em que o acréscimo não representa muito. Ele deu algum cartão amarelo por segurar jogo? Não deu. No primeiro tempo ele amarelou dois jogadores meus. Logo depois, puxamos um contra-ataque no círculo central, o jogador adversário fez a mesma coisa e ele não deu. Fui falar com o quarto árbitro e ele veio me explicar a forma técnica da jogada. É aquela conversa, eles nunca estão errados", disparou o treinador.

FAVORECIMENTO AO VOLTA REDONDA

Além das críticas à arbitragem, Hélio dos Anjos mencionou uma "comoção política muito grande" em torno do Volta Redonda, sugerindo que o time carioca recebe apoio das autoridades locais e benefícios por ceder seu estádio para algumas partidas envolvendo clubes grandes do Rio de Janeiro.

"Estou chamando a atenção disso, porque é hora de time grande. O Volta Redonda é grande porque ajuda todos os times grandes do Rio dando seu estádio. A prefeitura de Volta Redonda ajuda todos os times grandes do Rio. Hoje mesmo o Fluminense foi lá jogar. Tem uma comoção política muito grande em cima do Volta Redonda. Só estou aqui chamando a atenção", argumentou Hélio dos Anjos.

FELIZ COM O DESEMPENHO DO TIME

No entanto, o treinador do Paysandu também destacou o desempenho de sua equipe na partida, elogiando o comportamento e a postura dos jogadores.

"O que me deixa tranquilo é o comportamento, porque o torcedor sabe que o Paysandu se mostrou grande. Estamos começando do zero, somos grandes e temos que transferir para o jogo. O Paysandu precisa ter comportamento de time grande e nós tivemos. O resultado não aconteceu, mas quem sou eu para criticar os jogadores depois de um jogo como esse", afirmou Hélio dos Anjos.

Sobre as possíveis desconfianças em relação ao desempenho do Paysandu nas últimas temporadas, quando a equipe deixou escapar o acesso à Série B na fase decisiva da Terceirona, o treinador enfatizou que não utiliza o passado como motivação e destacou a importância da confiança e esperança na atual temporada.

"Não vou ficar falando de passado. Nunca usei nada do passado para motivar meu grupo. Eu assisti aos jogos do ano passado. Hoje, vejo o comportamento do nosso time e enche de confiança e esperança. Ninguém é imbatível, nem dentro de casa. Vamos fazer um jogo em Amazonas, onde eles vão propor o jogo e dentro do nosso modelo e capacidade vamos nos organizar para fazer os nossos resultados", finalizou o treinador.

SÚMULA PESADA

A súmula da partida, que foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda na noite de domingo (3), registrou os comentários homofóbicos atribuídos a Hélio dos Anjos após sua expulsão, o que deve gerar repercussões adicionais após o jogo. A reportagem do DOL solicitou à Assessoria de Imprenda do Paysandu um posicionamento sobre o conteúdo do relatório da arbitragem e aguara uma resposta.

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