Depois de um começo arrasador, com uma goleada de 5 a 0 sobre o Canaã, o Clube do Remo volta hoje ao Mangueirão para a segunda rodada do Campeonato Paraense. Pela frente, um Castanhal que promete ser um adversário bem mais difícil. O Japiim da Estrada vem de um empate em 2 a 2 com o Cametá, fora de casa.
Mesmo o jogo sendo em Belém, o mando de campo é do clube aurinegro, que vai mandar seus compromissos em seu CT, mas este não comporta um grande número de torcedores. O Estádio Maximino Porpino, em Castanhal, atualmente passa por reforma. Originalmente, a partida estava marcada para às 20h, mas passou para as 20h30 a pedido da diretoria do Japiim.
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Em relação ao time azulino que jogou no final de semana, é provável que ele tenha algumas modificações. Já diante do Canaã o técnico Ricardo Catalá teve que tirar de campo alguns dos principais jogadores por causa da situação física desses atletas. “A ideia é rodar o elenco. Penso que quanto mais a gente rodar, mais todos estarão preparados e prontos”, observou o treinador remista após o jogo de domingo.
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Como o elenco não passará por uma viagem e terá, mais uma vez, o melhor gramado da competição, essa quantidade de mudanças não deve ser tão drástica. A tendência é que a base seja mantida para que as alterações voltem a ser feitas ao longo dos 90 minutos, dependendo de como a partida transcorrer. Contra o Canaã, o Leão Azul fez 4 a 0 logo no primeiro tempo, garantindo logo cedo os três pontos, o que deu mais tranquilidade ao treinador para testar alguns atletas.
A expectativa da torcida por mais uma goleada é encarada com cautela pelos azulinos. O próprio Catalá fez questão de segurar a onda de quem acha que a equipe já está pronta para o que vem pela frente. “A equipe vai oscilar em algum momento, é natural que isso ocorra nesse início de temporada. Pensar que vamos vencer jogos sempre por 5 a 0 é uma utopia, porque é algo totalmente fora da realidade”.
Pelo lado do Japiim, o técnico Wilton Bezerra reconhece que o desafio será dos mais duros da temporada, mas destacou que no jogo o Castanhal terá um gramado bom para desenvolver seu futebol e que terá pela frente um adversário que não estará fechado atrás, e sim buscando o jogo durante os 90 minutos.
“A expectativa é a melhor possível, mais uma vez. Nossa equipe tem qualidade e vai pegar um campo bom. Vamos em busca de colocar em prática tudo o que foi treinado”, afirmou. “Teremos um adversário muito qualificado, mas o Remo joga e deixa jogar e nos preparamos para isso”, finalizou Bezerra.
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KELVIN
Contratado semana passada, o atacante Kelvin se apresentou ontem no Baenão. O também atacante Ribamar ficou de chegar nas primeiras horas de hoje. Vindo de duas temporadas na segunda divisão do futebol japonês, Kelvin deve levar um tempo a mais para entrar em forma. Se jogar no Campeonato Paraense, será já na reta final da competição.
MUDANÇA
O jogo entre Tapajós e Remo, no próximo domingo, pode mudar de local, saindo da Arena do Município Verde, em Paragominas, e indo para o Mangueirão. Isso porque o gramado do estádio do município do interior, que sempre foi problemático, continua ruim.
Ontem (23), durante o empate em 1 a 1 entre Tapajós e Águia, o lateral-direito Bruno Limão sofreu uma entorse no joelho direito após pisar em um buraco no gramado. A Federação Paraense de Futebol deve se manifestar ainda hoje.
RECLAMAÇÃO
A FPF recebeu uma notificação da Ouvidoria do Parazão denunciando a proibição de entrar com garrafas de água e os preços considerados abusivos nos bares e ambulantes dentro do Mangueirão. O Remo emitiu nota: “A proibição se refere apenas e exclusivamente aos recipientes, estando proibido copos térmicos, garrafas e materiais perfurantes (...) Copos plásticos descartáveis são permitidos. Outro esclarecimento importante a ser dado é sobre o preço da água, R$5. Aos ambulantes, o clube repassa com valor de R$1 a menos, justamente para que eles possam ter um lucro com seus trabalhos”. Sobre o estacionamento, “o Remo esclarece que o mesmo foi terceirizado”.
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