Na noite desta terça-feira (23), o Paysandu emitiu uma nota oficial acusando a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) de favorecer adversários no Campeonato Paraense ao negar o pedido para que a partida contra o Caeté, agendada para a tarde desta quarta-feira (24), no Diogão, fosse transferida para o Mangueirão e antecipada para a última terça-feira (23). Em compensação, o Clube do Remo entra em campo nesta quarta (24) contra o Castanhal, mandante na partida no "Colosso do Bengui".
No documento, o clube contesta supostas alegações de que a preservação do gramado para o jogo entre Flamengo e Sampaio Corrêa-RJ, no próximo dia 31, teria sido o motivo da recusa da Seel. O que daria motivos para o clube questionar a mudança do jogo entre Tapajós e Remo para o Mangueirão, no próximo domingo (28), a apenas três dias da partida válida pelo Campeonato Carioca.
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No texto da nota publicada no site oficial do Paysandu, a diretoria bicolor acusa a Seel de prejudicar o clube ao negar o pedido para realizar a partida contra o Caeté no Mangueirão, alegando favorecimento a outros times.
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No entanto, também por meio de uma nota oficial, a Seel respondeu à acusação afirmando que desconhece a informação divulgada pelo Paysandu e esclarece que o estádio não receberá jogos até o dia 30 de janeiro, seguindo um cronograma técnico de manutenção do gramado devido às condições climáticas.
REPÚDIO À ATITUDE DO PAYSANDU
No documento emitido na manhã desta quarta-feira (24), a Secretaria reafirma que a única partida agendada para o Mangueirão nos próximos dias de janeiro é o jogo entre Flamengo e Sampaio Corrêa-RJ, na quinta-feira 31.
A nota da Seel termina lamentando a atitude considerada "inadequada e leviana" por parte do Paysandu, repudiando qualquer informação falsa relacionada aos jogos no Novo Mangueirão.
CONFIRA A NOTA DA SEEL NA ÍNTEGRA:
VEJA A NOTA DO PAYSANDU:
O PASSO A PASSO DO IMBRÓGLIO:
O Paysandu, por meio de nota oficial publicada na última terça-feira (23), acusa a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) de favorecer adversários no Campeonato Paraense. Por quê? Porque Remo conseguirá atuar no Mangueirão nesta quarta (24) e o Bicolor não.
O clube alega que a negativa para transferir a partida contra o Caeté do estádio Diogão, em Bragança, para o Mangueirão prejudica o Paysandu, enquanto outros times são beneficiados, já que deve haver o prazo de três dias de diferença para que haja partidas no estádio. A exceção foi apenas a primeira rodada do Parazão.
Porém, o pedido do Paysandu é recente e a solicitação era para que a partida fosse na terça (23), ou seja, fora do prazo correto para recuperação do gramado.
Já o pedido do Castanhal, mandante no jogo contra o Remo, ocorreu em dezembro e está de acordo com o prazo acordado anteriormente, 3 dias após a partida entre Remo x Canaã e uma semana antes de Flamengo x Sampaio-RJ. Ou seja: Remo, Castanhal, Flamengo e Sampaio em nada atrapalharam o Paysandu, apenas cumpriram os prazos.
Por isso, em resposta ao Papão, a Seel emite uma nota nesta quarta-feira (24) rebatendo as acusações do Paysandu, e destacando que não haverá nenhum jogo nos próximos dias no Estádio Olímpico pela necessidade de preservar o gramado para o jogo entre Flamengo e Sampaio Corrêa-RJ, na próxima quarta-feira (31). A Secretaria, no mesmo documento, lamenta a atitude do Paysandu e a qualifica de "inadequada e leviana".
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