O Clube do Remo estava sob pressão e precisava não apenas vencer, mas também convencer sua torcida de que estava começando a trilhar um novo rumo para o time. Teve chances criadas, porém a apatia nítida nos últimos jogos voltou a aparecer, acabando de vez com a paciência da torcida .

O empate em 1 a 1 diante do São Francisco, na última quarta-feira (28), em jogo atrasado do Campeonato Paraense 2024 mostrou que não havia clima para o técnico Ricardo Catalá continuar no Baenão. Caso o distrato do treinador fossse feito antes, a diretoria poderia ter evitado uma série de desgastes que tomaram forma nos últimos dias.

Quem viu o Clube do Remo organizado e ofensivo na estreia do Parazão 2024 contra o Canaã ficou assustado como o mesmo time caiu de rendimento nos últimos jogos. Por pouco, o Leão escapou de ser derrotado no Re-Pa, mas mostrou fragilidade na defesa ao tomar três gols e perder para a Tuna dentro do Baenão.

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A ilusão dos 5 a 0 na estreia se transformou em apatia: um time sem sal, sem comando e sem garra para dar alguma satisfação e retorno ao seu torcedor. O Remo com Ricardo Catalá perdeu a identidade de um time lutador, valente e aguerrido, que deu tantas alegrias á torcida remista.

Raça e determinação são itens que o interino Agnaldo de Jesus tem de sobra: ídolo do clube ao ponto de ser campeão como jogador e treinador, agora ele tem a missão de arrumar a casa, organizar as peças e recuperar a identidade remista antes da chegada de um novo técnico.

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Ricardo Catalá deixa o Remo com um aproveitamento de 55%, muito abaixo de quem se esperava após permanecer no cargo em meio as eleições e montar o plantel remista para 2024, um dos mais caros dos últimos anos.

Resta ao clube arrumar a casa em meio ao Parazão e a Copa Verde antes da Série C do Campeonato Brasileiro, o grande guarda o objetivo do time este ano: o acesso à Segundona.

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