Dentro do planejamento de 2024, os objetivos azulinos foram escalonados em níveis de importância. O Campeonato Brasileiro em sua busca pelo acesso é o mais importante e o elenco vem sendo montado nesse sentido.
Uma boa campanha na Copa do Brasil, esse já frustrado com uma eliminação precoce, vinha em seguida por causa do retorno financeiro imediato. A Copa Verde está quase no mesmo nível, pois além do título há a ida direta para a terceira fase da Copa do Brasil de 2025 e, com isso, a garantia de uma cota polpuda.
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Nesta quarta-feira (20), o Clube do Remo recebe o Amazonas-AM, no Baenão, no confronto de ida das quartas de final da Copa Verde, com a volta marcada para o próximo sábado. Os dois clubes se enfrentam em níveis diferentes de preparação, com vantagem para o time amazonense.
O Leão Azul teve uma interrupção no trabalho com a saída de Ricardo Catalá e a chegada de Gustavo Morínigo. O início do técnico paraguaio foi o melhor possível até aqui, com três vitórias, oito gols marcados e apenas um sofrido. Mas os adversários enfrentados eram bem mais fracos tecnicamente.
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O Leão se impôs diante de Trem-AP e Santa Rosa (duas vezes), mas ainda assim teve no goleiro Marcelo Rangel uma figura de proa, com defesas decisivas. Hoje, contra um oponente de nível acima, que está em preparação para a Série B, o desafio é muito maior. Será o jogo mais difícil tecnicamente até aqui na temporada.
INVESTIMENTOS
Tanto o Leão Azul quanto a Onça Pintada fizeram investimentos pesados para 2024, com diferenças de dificuldades a serem enfrentadas. O Amazonas manteve a base que conquistou o título da Série C do ano passado e trouxe alguns reforços de peso, como o meia Guilherme Mantuan, o atacante William Barbio e o centroavante Jô, além da manutenção do artilheiro Sassá. O Remo, com sua mudança de rota, está novamente no mercado em busca de novos valores para buscar o acesso no fim do ano.
De acordo com o comandante azulino, após o jogo do último sábado pelo Campeonato Paraense, o foco já era todo na Onça Pintada. “Tenho toda a informação do Amazonas em minha cabeça. Já estou preparando as coisas para esse jogo, não só o primeiro, mas também o segundo jogo. Temos que estar preparados. Olhamos o nosso rival de três ou quatro jogos antes para ter certeza da estratégia que vamos utilizar neste jogo”, afirmou Morínigo. “Agora é outra competição. Sabemos que vai ser um jogo difícil contra o Amazonas, mas trabalhamos para corrigir os erros e nos preparar para buscar a vitória”.
EM ALTA
O Amazonas chega a Belém com o moral em alta. Atual campeão da Terceirona, o time amazonense tenta manter a escrita de visitante indigesto. Ano passado, pelo Campeonato Brasileiro, venceu tanto Remo quanto Paysandu jogando em Belém, sem se importar com a pressão da torcida contrária. A Onça Pintada traz novamente ao Baenão o atacante Sassá, que em 2023 marcou os dois gols da vitória amazonense por 2 a 1, em pelo Evandro Almeida.
Com sete gols marcados na atual temporada, o atacante é mais uma vez o goleador do Amazonas, e a volta ao Baenão é mais uma vez indicativo de preocupação na área azulina. “Espero sair de lá com a vitória. Vamos aproveitar esse crescimento do time. De leitura de jogo, físico, técnico e mental, que é o mais importante. Que a gente consiga continuar fazendo história e um grande jogo”, disse Sassá.
Desde ontem em Belém, a delegação do Amazonas é recheada de jogadores com passagens pelo futebol paraense. O zagueiro Fabiano, o lateral-esquerdo Renan Castro e o atacante Gustavo Ermel já vestiram azul-marinho; enquanto que os volantes PH e Jorge Gimenez, o meia Rafael Tavares e o atacante Laércio já defenderam o Papão, além do zagueiro Alisson, cria da base do Castanhal.
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