A chance de entrar na zona de classificação foi desperdiçada com louvor pelo Clube do Remo, na noite desta segunda-feira (15). Depois de sair na frente no marcador e chegar a bater na sétima posição, a equipe paraense tomou uma virada dolorida ao perder o embate por 2 a 1 para a Ferroviária de Araraquara, pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, fora de casa. O revés deixou o time na décima posição, com 16 pontos.
Com uma escalação um pouco diferente do que vinha atuando devido a suspensões, o Leão Azul não se intimidou com o retrospecto invicto do adversário durante o primeiro tempo. Em um duelo de equilíbrio, os 45 minutos apresentaram boas chegadas de ambos os lados. Quem foi feliz foi o time visitante, em oportunismo aos 37 minutos.
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Após cobrança de escanteio, Paulinho Curuá deu um tapa rasteiro para abrir o marcador para o Mais Querido. O tento fez com que os azulinos terminassem a etapa inicial melhores e com projeções para uma etapa derradeira mais consciente. Ledo engano.
A equipe praticamente sentou na vitória parcial, recuando as linhas e vendo a Locomotiva ser dona de todas as iniciativas. Aos 15 minutos, Juninho mandou uma pancada de fora da área. Aos 27, em tabela, Edson Lucas também tentou. A blitz do adversário tardou em dar resultado, mas foi consagrada.
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Aos 33, após jogada aérea, Carlão se esticou inteiro para deixar tudo igual na partida. Três minutos depois, em vacilo de Rafael Castro, Fernandinho aproveitou a trapalhada para dar um tapa por cima de Léo Lang e virar a parada.
A reação da Ferroviária-SP fez com que o Remo corresse atrás do prejuízo, mas visivelmente com o moral abalado, com erros bobos e tentativas na marra. Já nos acréscimos, Matheus Anjos ainda assustou em cobrança de falta, mas sem êxito, vendo o triunfo escapar pelas mãos.
Futebol sofrível no 2º tempo cobrou o seu preço
O embalo azulino conquistado nas rodadas anteriores não foi páreo para as limitações do elenco, na noite de ontem. Do céu ao inferno, o Clube do Remo saiu de uma posição confortável, até então credenciada para o G8 da Série C, para um revés frustrante diante da Ferroviária-SP, de virada, por 2 a 1. A derrota impediu o time de alcançar a sua grande meta nesta fase classificatória, em um jogo onde demonstrou duas personalidades ao longo dos 90 minutos.
Depois de um início equilibrado, maduro e de igual para igual, que gerou um tento na etapa inicial, a postura azul-marinho no segundo tempo foi apática, inofensiva e confusa, especialmente por parte da comissão técnica, se perdendo toda na visão do jogo ao demorar a entender o que estava acontecendo no gramado.
Embora seja o principal pilar na reerguida da equipe paraense, na noite de ontem a derrota foi inteiramente no colo do treinador Rodrigo Santana, teimoso, com mexidas fora de tempo e somente após o Remo sofrer dois gols. Três alterações, por sinal, sem nexo algum, já nos acréscimos, basicamente com a ação no intuito de levar mais gols do que propriamente reagir.
Sobre o baque na sequência positiva e com o banho de água gelada nos planos para a zona verde nesta rodada, o comandante avaliou: “Tem incomodado bastante (esses gols sofridos), o time tem cedido à pressão. Saímos na frente, o time pressionou e cedemos. Abrimos mãos das características de ter a bola e pagamos caro. Depois de tomar o gol é que fomos buscar o jogo, conversamos sobre isso. Fico nervoso, bravo, porque não podemos deixar fugir das nossas características. Fico pedindo pra equipe sair, esses erros não podem mais acontecer. Se mantermos nossas características não vamos ceder como cedemos hoje”, disse.
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