No esporte são feitas várias campanhas contra o racismo, mas infelizmente ainda persistem os casos em que atletas são vítimas desse mal que assola a todas as classes sociais.
Era para ser uma competição internacional, mas para a atleta indígena Nanda Baniwa acabou virando pesadelo, ao ser alvo de racismo durante o voo rumo ao Hawai, local que vai disputar o Mundial de VA’A ou canoa havaiana, que será realizado, neste mês.
Única atleta indígena na delegação brasileira, Nanda teve seu cocar apreendido na imigração dos EUA. Mesmo com negociação junto as autoridades, o material foi recolhido e o caso revoltou a atleta, que desabafou nas redes sociais sobre o caso.
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Ainda de acordo com a postagem, a atleta alega que precisaria de uma autorização do Governo Brasileiro para entrar nos EUA com o objeto, que para ela tem um valor simbólico. A atleta é aluna de ensino superior na Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Para quem é próximo de Nanda, o relato é de revolta e indignação.
“Quando viajei, fiquei na imigração e mesmo com tudo ok, eu fiquei durante horas. Eles tratam a gente de forma desrespeitosa, como se fosse bandido. Então quando vi o relato, me sensibilizei e não podemos deixar passar porque isso é costumeiro. O cocar faz parte da identidade da cultura dela e serve como um amuleto. Tiram isso dela, mesmo ela sendo indígena”, relata Nedson Rosa, amigo de Nanda e que também pratica a modalidade esportiva.
Até o momento, a Confederação Brasileira de VAA ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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