O ano de 2024 começou de forma muito especial para a torcida do Paysandu. Na verdade, a temporada anterior já deixava no horizonte o prenúncio de que no ano seguinte seria vitorioso pelos lados do estádio da Curuzu. Afinal, o time conseguiria alcançar o tão sonhado acesso ao Campeonato Brasileiro da Série B em 2024.
A temporada teve início com o time fazendo uma campanha avassaladora no Campeonato Paraense. E era especial. Um título representaria o de número 50 em estaduais do Papão, isolando o clube ainda mais na liderança do ranking de campeões paraenses, deixando o rival, Remo, comendo poeira.
A consagração veio no dia 14 de abril com a final tão aguardada: um Re-Pa. No primeiro jogo, vitória bicolor por 2 a 0 no Mangueirão. Uma boa vantagem para o jogo da volta. O que deixou o lado bicolor no estádio, na partida seguinte, completamente tomado, com a Fiel iniciando a contagem regressiva para festejar a supremacia alviceleste no Estadual.
Mas, em um Re-Pa no qual o Clube do Remo teve, disparadamente, o maior volume de jogo, principalmente no 1º tempo, o Paysandu acabou faturando o seu 50° título do Campeonato Paraense ao empatar o clássico. O Papão, que venceu o jogo de ida da final, por 2 a 0, conseguiu o placar agregado de 3 a 1. A equipe listrada terminou o campeonato de forma invicta, com dez vitórias e quatro empates, tendo Nicolas como o artilheiro da competição, com onze tentos.
O JOGO
Precisando vencer para reverter a vantagem do adversário, o Leão começaria a partida superior. A equipe azulina predominava no meio de campo, envolvendo com facilidade o oponente, chegando com frequência ao ataque. A superioridade do Leão começou a ser traduzida em chances de gols desperdiçadas pelo time azulino. Antes dos primeiros cinco minutos, Sillas, de forma displicente, perdeu boa oportunidade de abrir o marcador.
O Leão seguiu em cima, voltando a perder outras chances, com Ribamar por duas vezes. Na 1ª o atacante matou a bola no peito e mandou a bola pelo alto. Na 2ª, o atacante recebeu assistência de Ronald e, dentro da área, mandou pela linha de fundo. O Remo tinha total domínio territorial do jogo. O Papão explorava os contra-ataques, mas sem grande efeito, diante da defesa remista bem postada.
O Leão tinha Ronald como referência ofensiva. Os principais lances de ataque do time passavam pelos pés do camisa 15. Na reta final da 1ª etapa, o próprio atacante resolveu arriscar e, aos 43, a bola encontrou Matheus Nogueira, que evitou a abertura do placar, que ficou no 0 a 0 nos 45 minutos iniciais, nos quais os azulinos foram superiores.
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O Remo voltou para o 2º tempo com a mesma determinação ofensiva, mas com os mesmos erros nas finalizações. Logo aos 2 minutos, Ronald, sempre ele, serviu a Sillas, que ajeitou a bola e bateu para fora. O Paysandu continuava pecando na marcação, principalmente em cima de Ronald. O Papão não conseguia sair do “nó” aplicado pelo rival. Mas, aos 9, Nicolas deu, de cabeça, uma “casquinha” na bola, que foi para Edinho, que acabou sofrendo pênalti cometido por Ícaro, que foi expulso.
Nicolas cobrou e fez Paysandu 1 a 0. Mesmo com um homem a menos, o Leão reagiu e chegou num chutaço de Ronald. Mas a situação era complicada para o Remo, que além da perda de Icaro, ainda ficou sem o atacante Ytalo, lesionado, apenas fazendo número para, depois, sair de campo, quando o Papão só administrava o
título histórico.
O título estadual não seria a única conquista bicolor. Logo em seguida, o time dirigido por Hélio dos Anjos conquistaria o tetracampeonato da Copa Verde ao vencer, no agregado, o Vila Nova (GO) por incríveis 10 a 0.
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