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IMBRÓGLIO FORMADO

Remo e Paysandu monitoram impasse entre Libra e Flamengo

Decisão da justiça do Rio de Janeiro favorável ao clube carioca travou repasse milionário da Libra em contrato de tramissão. Ao todo, Remo e Paysandu devem receber cerca de R$ 5,1 milhões por serem os únicos do bloco na Série B

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Imagem ilustrativa da notícia Remo e Paysandu monitoram impasse entre Libra e Flamengo camera Decisão Judicial Bloqueia Repasse de R$ 77 Milhões do Flamengo e Pode Impactar Clubes da Série B | Foto: Osmarino Souza

Um caso extracampo que vem tomando conta dos noticiários nacionais se trata de uma decisão liminar, concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ao Flamengo, que trava o repasse de R$ 77 milhões – valor referente a uma porcentagem dos ganhos com o pay-per-view, segundo contrato firmado entre a Libra e a Globo. A decisão bloqueou os pagamentos de uma parcela dos direitos de TV do Brasileirão que seriam distribuídos aos clubes que fazem parte da Libra (entidade formada por Palmeiras, Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, ABC, Guarani, Sampaio Corrêa, Brusque e o próprio Flamengo).

Os dois maiores clubes da região Norte, Clube do Remo e Paysandu, estão entre os que integram esse bloco e podem sofrer algum tipo de impacto nesta decisão, mesmo estando na Série B. Acontece que, na época em que o bloco firmou seu acordo de divisão, havia oito membros seus no escalão, de modo que cada um receberia 12,5% do valor repassado, no entanto, apenas Leão e Papão estão na Série B e seguem no bloco.

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Segundo o jornalista Rodrigo Capelo, a Libra previu o repasse de R$ 10,2 milhões para clubes da Série B. Como Leão e Papão são as únicas equipes do acordo presentes na Segundona, o dinheiro deveria ser distribuído igualmente entre os dois, com cada um recebendo R$ 5,1 milhões.

REMO ESPERA DEFINIÇÃO

O DOL entrou em contato com representantes de Remo e Paysandu para entender o posicionamento dos clubes diante desse imbróglio. O diretor jurídico do Remo, o advogado Gustavo Fonseca, afirmou que o Leão Azul está monitorando toda a situação jurídica entre a Libra e o rubronegro carioca para averiguar potenciais danos nos repasses que tem direito. Mas destacou que ainda não recebeu notificação oficial acerca do caso, nem da Justiça do Rio de Janeiro e nem da LIBRA.

No entanto, na visão dele, a medida não deve atingir significativamente o clube, visto que, o repasse do bloco feito aos clubes da Série B é feito por meio de uma cota fixa, e o objeto em discussão na justiça do Rio de Janeiro se trata de valores variáveis referentes a uma porcentagem dos ganhos com o pay-per-view entre os clubes da Série A e a TV Globo. Por fim, o advogado reiterou esperar uma notificação oficial ao clube para que a cúpula azulina possa ter a real dimensão de como essa situação poderá afetar o Remo em futuros repasses do bloco.

PAYSANDU AGUARDA ENTENDIMENTO

Já pelos lados da Curuzu, o CEO e gerente jurídico do Paysandu, o também advogado Tiago Xerfan, afirmou que o clube tomou conhecimento de toda essa questão e está atuando junto à Libra para identificar quais seriam os reais impactos nos repasses ao Papão. Num primeiro entendimento, Xerfan ressalta que não deverá ter grandes prejuízos, pois, como já foi abordado, a decisão da justiça carioca diz respeito a cotas variáveis de transmissão, e os clubes da Série B recebem um percentual fixo já estipulado no contrato.

Porém, segundo o advogado bicolor, que disse estar em contato com os representantes da Libra, foi-lhe passada a informação de que haveria, sim, a possibilidade de a decisão respingar em futuras parcelas que o clube deve receber da Libra. Mas o entendimento do clube, assim como o Remo, nesse primeiro momento, é aguardar o desenrolar de todo o imbróglio envolvendo a Libra e o Flamengo para verificar quais medidas serão tomadas, caso sejam necessárias. Vale destacar que o processo corre em segredo de justiça, o que dificulta o acesso aos autos.

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