No final da tarde de segunda-feira (11), a direção do Remo e o técnico Flávio Lopes se reuniram para lavar a roupa suja da derrota no último clássico. E pelo que foi revelado pelo vice-presidente do Clube do Remo, Hamilton Gualberto, no final da reunião, a queda no clássico diante do Paysandu, por 3 a 0, foi o estopim para trazer à tona uma divisão dentro do Clube. “Não há espaço para todos revelarem o mesmo ar no Baenão”, declarou Gualberto, expondo sua insatisfação principalmente com o presidente do clube, Sérgio Cabeças.

Hamilton Gualberto disse que Sérgio Cabeça não tem participado como deveria à frente da direção do Remo. Uma dos questionamentos feitos pelo vice-presidente foi que Cabeça não estaria se envolvendo como deveria para tentar dar início ao Campeonato Brasileiro da Série D e que sua cadeira está sempre vazia quando se precisa dele. Além disto, fez comparações com o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro. “Eu gosto do Luiz Omar porque lá é ele quem manda. É ele quem dá a palavra final”.
Hamilton também deixou aberto uma possível saída do técnico Flávio Lopes. Segundo o dirigente, Lopes não correspondeu as expectativas que se esperava dele, dizendo também que o técnico se mostrou autoritário durante toda essa sua volta ao Clube do Remo. E completou. “Ou o treinador fica e a diretoria sai, ou a diretoria sai e o treinador fica”. De acordo com o próprio Hamilton, já existe o interesse pela contração do técnico Édson Gaúcho, que comandou o Paysandu na Série C do Campeonato Brasileiro de 2011.

(Diário do Pará)

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