Hoje o presidente do STJD, Flávio Zveiter, vai despachar o pedido do Remo, que continua querendo a vaga para disputar o Brasileiro da série D. As alegações do clube azulino podem até passar, mas outra vez o clube pode disputar o brasileiro sem méritos dentro de campo. A torcida remista não quer nem saber, pois o que interessa é o calendário garantido até o final do ano.

Confiante num parecer favorável para os azulinos, a diretoria remista já começou a formar uma comissão técnica mesmo sem ter a certeza do seu próprio futuro para o segundo semestre comandado por Charles Guerreiro. O treinador volta ao Baenão após oito anos. Na oportunidade, Charles deu início a sua carreira de treinador conquistando o vice-campeonato estadual daquele ano. 

O futebol paraense vive uma era de bastante assiduidade no quesito extra-campo. O caso do Remo lutando por vaga em uma competição nacional via tapetão, é mais um exemplo de como o nosso futebol papa-xibé está desorganizado e carente de uma gestão eficaz. Em abril, dirigentes da Federação Paraense de Futebol também estavam presentes na Sede do STJD, no Rio de Janeiro, para reivindicar a decisão da entidade máxima jurídica do futebol de não paralisar o certame estadual a pedido do Santa Cruz. 

(Ronald Sales/DOL)