A nova direção do Clube do Remo começou a investigar as contas da agremiação e informou, nesta sexta-feira (19), que achou pelo menos dois funcionários fantasmas e um automóvel que não está sendo utilizado pela instituição.

Além de detectar a irregularidade dos trabalhadores fantasmas e exonerá-los, outra atitude da nova gestão foi demitir outros seis funcionários por uma política de diminuição de gastos com a folha de pagamento, medida que gerou uma economia de R$ 30 mil aos cofres do clube, segundo informou ao DOL o diretor de futebol do Remo, Thiago Passos.

Perguntados se os funcionários fantasmas poderiam representar algum tipo de atitude ilícita dentro do clube, Passos e Maurício Bororó preferiram ligar os casos a problemas administrativos.

“Por esse pouco tempo de Remo, o que posso perceber é que existe uma desorganização administrativa muito grande. Nós ainda devemos achar alguns absurdos como estes funcionários fantasmas”, explicou Passos.

"Não vou falar que existem irregularidades porque esse é um termo muito forte. Eu também participei da gestão do Sergio Cabeça e não vou acusá-lo disso. Acredito que existe um problema de desorganização", defendeu Bororó.

KOMBI

Outra questão que intrigou a direção remista foi a ocorrência de um veículo modelo Kombi nos registros do Departamento de Trânsito do Pará (Detran) com o IPVA atrasado e como pertencente ao patrimônio remista.

“O Francisco Rosas (dirigente remista) foi levantar a certidão negativa do Remo e apareceu esse débito com IPVA de uma Kombi. Nós não sabemos onde está esse veículo e se realmente ele existe, vamos atrás disso agora”, revelou Maurício Bororó.

Os dirigentes azulinos devem continuar durante estas próximas semanas a auditar as contas do Clube do Remo na busca por irregularidades e visando a reorganização financeira e administrativa da institução.

(Felipe Melo/DOL)

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