Na Copa do Mundo, a torcida fez um show à parte nas arquibancadas, seja cantando o hino nacional ou criando músicas e no futebol paraense, Remo e Paysandu estão representados por duas torcidas organizadas, que lembram as tradicionais “barra-bravas”, do futebol argentino, cantando e apoiando o tempo todo.

Fugindo dos cânticos que incitam a violência, as torcidas, Alma Celeste (Paysandu) e Camisa 33 (Remo) vêm ganhando cada vez mais, o respeito e admiração dos torcedores que vão aos estádios em dias de jogos e apoiando o time dentro de campo, sem alusão a violência.

ALMA CELESTE

(Foto: Diego Beckman/DOL)

Criada em 2007, a torcida Alma Celeste surgiu em 2007, quando o Paysandu fez a pior campanha na sua história no Campeonato Brasileiro. O integrante da torcida, Leonardo Miranda acredita que a criatividade faz a diferença e agrega os outros torcedores. “Nossas músicas não incitam a violência, exaltam o Paysandu e este é o nosso jeito de torcer”.

A torcida do Paysandu adotou a Torcida Alma Celeste, formada por sua grande maioria por jovens e alguns detalhes, lembram de feitos e jogadores que fizeram sucesso com a camisa bicolor, sem contar em uma música que caiu nas graças da fiel.

CAMISA 33

(Foto: Reprodução/Facebook)

Assim como a torcida adversária, a Camisa 33 foi fundada em meio a uma grande crise do Remo, em 2009, quando o Leão ficou de fora do Campeonato Brasileiro, após ser eliminado na segunda fase da Série C de 2008, pelo Rio Branco-AC. “A ideologia é de incentivar o time, sem incitar a violência e as músicas estão agradando a torcida e nosso objetivo é apenas incentivar o Remo”, defende Cássio Maciel, integrante da Camisa 33.

A Camisa 33 lembra de grandes conquistas do Clube do Remo e sempre está presente nos estádios, seja na capital ou no interior e como destaque, leva uma canção que caiu no gosto do Fenômeno Azul, na disputa do Campeonato Paraense deste ano, onde o Leão ficou com o título.

(Diego Beckman/DOL)

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