Os jogadores do Paysandu estão conscientes de que o Re-Pa de amanhã terá de ser encarado na base da superação. Foi o que afirmou, ontem, o meia Rogerinho, um dos últimos dos novos contratados a se apresentar ao técnico Sidney Moraes.

O apoiador admitiu que o condicionamento físico da equipe, assim como seu entrosamento, ainda estão muito longe do pretendido, com o grupo tendo feito apenas três coletivos e o primeiro deles com o time reserva tendo de ser completado por membros da comissão técnica.

“As condições ainda não são as ideais, apesar dos nove dias de trabalho terem sido bastante positivos. Eu e os outros jogadores que chegaram agora ainda estamos sentindo, claro, a falta de um melhor condicionamento físico. É natural”, analisou.

Segundo ele, o Papão entrará em campo para tentar superar os obstáculos provocados pela carência de preparação. “Vamos na base da superação. Enquanto tivermos gás pra queimar, vamos dar o nosso melhor. Sabemos que a equipe deles também não está 100%, mas quando se trata de clássico o fator superação conta muito”, afirmou.

Rogerinho destacou ainda que não só a parte física é deficiente, mas que também o sistema de jogo adotado pelo treinador Sidney Moraes também ainda não foi bem assimilado pelo grupo em função do pouco tempo de treinamento e, principalmente, das movimentações de conjunto da equipe, que faz hoje o seu quarto coletivo no ano.

“A parte tática também ainda não é aquela necessária. Tivemos pouco tempo até agora para ajustar o grupo a maneira que o treinador quer que ele jogue”, admitiu.

Apesar das adversidades, Rogerinho prometeu à torcida bicolor o máximo de empenho do time em campo. “Esperamos fazer um grande jogo para homenagearmos o torcedor que for ao estádio”, garantiu.

(Diário do Pará)

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