O maior dano causado à preparação da equipe azulina, sem dúvida foi mudança brusca nas etapas que haviam sido programadas pela comissão técnica. A ideia do técnico Zé Teodoro era começar o ano por partes: avaliação individual, seguida do aspecto físico, adequação técnica e finalmente a parte tática.

Mas com o torneio e a consequente mudança, não foi exatamente assim que o projeto foi executado. Entretanto, o avanço de etapas ainda sim foi avaliado como positivo.

“Foram duas semanas com avaliações e trabalho para que ganhassem um lastro. Todo o planejamento era para a estreia, mas infelizmente foi programado o amistoso com o Paysandu e tivemos que queimar etapas. Fiquei satisfeito com o que vi no jogo, mas ainda não estamos no nível que queremos”, revela o preparador físico Ricardo Monteiro.

Na avaliação dele, caso continue o mesmo esquema, a tendência é que o grupo alcance facilmente na meta traçada pela comissão técnica. “Não tenho dúvida pelo que tenho visto no dia a dia que o Remo vai chegar muito bem na estreia. O trabalho vem sendo feito em conjunto com a parte técnica e nesses dias que restam vamos trabalhar fortes para o jogo com o Parauapebas”, segue. 

Até a estreia no estadual, algumas mudanças devem ser executadas, enquanto pelo menos dois atletas fazem trabalho extra para recuperar condição física e a parte muscular.

“Na chegada dele (Flávio Caça-Rato) se constatou que não estava bem fisicamente. Ele está recebendo todo o carinho da comissão técnica. É profissional, dedicado e sabe o grau de responsabilidade dentro do clube e nos dias que restam ele estará bem para poder nos ajudar”, prossegue Ricardo, que aposta na estreia dele e do lateral-direito Levy.

“Os dois ainda estão em fase de avaliação. Eles vinham treinando e em duas semanas devem chegar muito bem fisicamente. Talvez até para a estreia em um bom nível”, encerra.

(Diário do Pará)