Como todo garoto de 19 anos, o atacante Rony experimentou fortemente as mudanças típicas dos jovens dessa idade. A diferença entre ele e os demais é simplesmente a pressão enorme por se tratar de um jogador de futebol, atacante, que veste a camisa de uma das maiores equipes da região Norte. E o garoto Rony tem enfrentado de cabeça erguida toda a responsabilidade jogada em suas costas.

Em 2015, o garoto não está tão à vontade com o que sabe fazer. Foram apenas dois gols na temporada, sendo ambos na Copa Verde, onde já tem a preferência para ampliar a marca. Enquanto com Zé Teodoro ele perdeu espaço pelo excesso de gols perdidos, com Cacaio ele ganhou moral e voltou ao time.

“Não podemos desperdiçar a velocidade do Rony, é um jogador de qualidade que pode nos ajudar muito”, acredita o técnico.

Por outro lado, é inegável que ele precisa de treino. Se o período em que foi banco não foi suficiente para a melhora das finalizações, com Cacaio e o pouco tempo livre, dificilmente as coisas fluirão melhor, a não ser que o comandante faça um trabalho especial e duradouro com ele. Enquanto isso não acontece, Rony concentra as forças na superação diante do maior rival.

“A expectativa é grande para esse jogo, principalmente depois da nossa atuação na Copa do Brasil. A gente sabe que será uma partida difícil, mas só nosso grupo pode tirar o Remo desta situação. Temos que nos doar ao máximo. Acredito que esse jogo vai ser diferente do primeiro, pode ter certeza”, diz Rony.

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 (Diário do Pará)

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