Sem treinador desde o pedido de demissão de Marcelo Veiga após o jogo de sábado contra o ABC, a diretoria do Clube do Remo tem tido muita dificuldade para contratar um novo treinador para a equipe. Diversos nomes estão sendo especulados pela imprensa, torcedores e diretores, porém, até a noite de ontem, ninguém havia chegado a um acordo. Um dos grandes problemas do Leão está nos problemas extra-campo, principalmente em relação às dificuldades financeiras.

Alguns nomes contatados chegaram a pedir R$ 100 mil de salário, o que, segundo a direção do Remo, está bem acima da realidade financeira do clube, que tem um teto de R$ 50 mil para a comissão técnica. Outro ponto que dificulta é que os campeonatos nacionais, além de alguns regionais, estão a todo vapor, dando muitas possibilidades de mercado aos treinadores. 

De qualquer forma, três nomes pintavam como possíveis substitutos de Marcelo Veiga. Um destes é Flávio Araújo, atual comandante do Cuiabá-MT, que já trabalhou no Remo. Porém, a diretoria do Dourado já disse que não o libera. Desta forma, dois nomes ganharam força. Lisca Doido, ex-técnico do Ceará, é considerado o principal nome. O outro é Itamar Schülle, atualmente no Botafogo-PB, e que foi campeão paranaense ano passado com o Operário-PR. O que agrada em Itamar é seu estilo rígido e disciplinador. Já Lisca teria uma boa bagagem em times de tradição, como Ceará e Náutico.

A diretoria corre contra o tempo para contratar um técnico, já que o time joga na próxima segunda (4), contra o Salgueiro, pela 7ª rodada da Série C.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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