No dia seguinte à goleada por 3 a 0 sobre o São Francisco, pelo Campeonato Paraense, o Paysandu já movimentou seu elenco no estádio da Curuzu. O treino pós-jogo, como de praxe, foi dividido em trabalho com bola para os atletas que não jogaram e avaliação clínica e médica para os jogadores que foram a campo. A preocupação com a parte física será fator determinante na preparação para o jogo diante do Águia, amanhã, no Mangueirão, às 16h. Isso por que três atletas deixaram o campo, no último compromisso, por problemas físicos. 

Daniel Sobralense atuou apenas 30 minutos, antes de sair de campo reclamando de dores lombares após receber uma pancada. Gilvan, no início do segundo tempo, sentiu o músculo adutor da coxa e Alfredo pediu para sair alegando cansaço. “Essa mudança do Alfredo já até esperávamos fazer, porque ele vinha de um período longo sem jogar e era provável que sentisse”, explica o técnico Marcelo Chamusca. “A verdade é que vamos ter pouco tempo para descansar, já que o jogo já é amanhã e a condição que o elenco se reapresentar deve ajudar a definir como o time vai pro jogo”, completa.

Chamusca afirma que alguns atletas apresentaram um desgaste além do esperado e que, por causa disso, talvez faça mudanças no time para “oxigenar” a equipe e dar espaço para quem estiver em melhores condições. A mudança do jogo contra o Águia para Belém, por outro lado, é vista como um fator favorável. “Teríamos de fazer um deslocamento até Marabá. Fui ao Zinho Oliveira por dois anos comandando o Fortaleza e conheço bem o estádio. O gramado não é muito bom”, avalia. “Agora vamos jogar num campo bom, mais próximo do torcedor e sem o desgaste da viagem”, pontua Marcelo Chamusca.

ÁGUIA X PAYSANDU

As duas equipes se enfrentam amanhã, às 16h, no Mangueirão, pela quinta rodada do Campeonato Paraense. 

A partida tem mando do Águia, mas foi transferida para Belém.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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