Wesley recebeu elogios do técnico Marcelo Chamusca por “saber sair para o jogo”

fernando torres/ascom/PSC

EVOLUÇÃO


Da estreia para cá, o Paysandu sofreu mais que apenas mudanças na escalação. O sistema tático e comportamento da equipe sofreu uma transformação radical nas últimas rodadas, saindo de um esquema 4-4-2 para um 4-3-3, sem nenhum meia de origem. O técnico Marcelo Chamusca pontua que a característica dos jogos do Parazão exigiu essa mudança.

“A gente está abrindo mão, às vezes, da escalação de um time mais leve e técnico por um time de mais força, porque a gente já detectou que há situações atípicas onde vamos precisar de um jogo de mais contato, direto e com transição menos construída”, explica o comandante. Chamusca define o estilo do começo de temporada como um 4-2-3-1 leve e técnico, e o estilo atual como um 4-3-3 forte e cheio de pegada.

Chamusca explica que apesar de não ter um meia ofensivo no atual esquema, os três volantes ajudam a suprir essa lacuna - Rodrigo Andrade, Wesley e Ricardo Capanema. “Temos volantes que sabem sair para o jogo, especialmente o Rodrigo e Wesley. Sem o meia de ofício, o avanço se dá mais com as subidas dos laterais e através dos atacantes, que recuam para iniciar jogadas”, destaca. “O time não fica mais retrancado, não perde ofensividade, mas ganha em força física. O que em gramados ruins ou pesados pela chuva conta bastante”, comenta o treinador.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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