Fernando Gabriel se despediu do Paysandu na última semana com intuito de jogar no exterior. Porém uma outra justificativa para a saída do jogador do clube tomou conta das redes sociais e envolveu a esposa de Fernando, uma torcedora do Papão e até o grupo Bicolindas, animadoras do Bicolor. A versão é de que o meia teria ido embora de Belém após se envolver em romance com uma torcedora. 

Após muitas especulações, prints de conversas em redes sociais e alguns áudios compartilhados em grupos nos WhatsApp, as Bicolindas resolveram se pronunciar sobre o episódio. Chegaram a dizer que uma delas estava se relacionando intimamente com Fernando. 

Em uma nota de esclarecimento publicada nos perfis das animadoras do Papão nas redes sociais, elas são enfáticas em dizer que tudo não passou de um mal-entendido entre uma torcedora e a mulher do jogador, que a associou às Bicolindas.

"Hoje aconteceu mais um episódio triste envolvendo o nome do nosso grupo e nossas integrantes. Irresponsavelmente, colocaram uma nota falsa, onde dizia que o jogador do Paysandu havia saído do time por envolvimento com uma de nós Bicolinda", iniciava a nota.

"Porém, o que talvez tenham associado, foi devido ao desabafo de uma torcedora em um grupo do Paysandu no Facebook, após a mulher do jogador questioná-la sobre a mesma ter compartilhado uma publicação relacionada ao clube, na página dele. Grupo esse bem conhecido que fazem parte muitos torcedores do Paysandu. E quem acompanha sabe o que estava ocorrendo de fato", dizia.

No post, o grupo divulgou também uma conversa de bate-papo em que a esposa de Fernando Gabriel estaria insuando que uma torcedora estava "dando em cima" de seu marido, e teria disparado: "Vcs em Belém são todas iguais" (sic). Não há confirmação, no entanto, se o perfil é mesmo da esposa de Fernando. 

Veja a nota na integra:

Ex-Bicolinda defende grupo

Karol Correa, ex-bicolinda, que fez parte da primeira formação do grupo, disse que as animadoras sofrem bastante preconceito, principalmente os causados pelo machismo. "Com o tempo, conquistamos os torcedores: mulheres, crianças, famílias e fãs, porém como nem tudo são flores, o time começou a não ter um bom rendimento na Série B e começaram as especulações de nosso envolvimento com jogador", disse, relembrando episódios de 2015.

A torcedora do Paysandu deixa claro que uma das regras para ser Bicolinda é não se envolver com pessoas do clube. "As cheerleaders são proibidas de ter qualquer tipo de envolvimento com funcionários do Paysandu, tendo como penalidade a expulsão do grupo. Apesar de não fazer mais parte, confio e vejo o trabalho das coordenadoras; são mulheres que respiram clube e qualquer ato que iria denegrir a imagem do PSC ou das mesmas, que tanto lutaram para estar lá, seria inaceitável", acrescentou.

Sobre esse tipo de comentário, julgamentos e o preconceito que envolve as animadoras, Karol Correa acredita que a luta é grande e o machismo precisa ser combatido. "Cabe as Bicolindas atuais levarem como lição, não será a primeira, não será a última. O mais importante é saber que estão fazendo o certo, um belo trabalho e tendo a Payxão acima de tudo.  Deixo minha solidariedade a todas as meninas", finalizou.

O DOL entrou em contato com o Paysandu e aguarda posicionamento.

(DOL)

MAIS ACESSADAS