Seja para manter o corpo em forma, seja para utilizar como autodefesa, o certo é que cada vez mais as mulheres invadem as academias de artes marciais, um universo que até pouco tempo era predominantemente masculino.

Mas no caso da atleta paraense Josiane Lima, 30 anos, foi um caso de amor à uma das artes milenares. Ainda pequena, os pais da atleta tentaram ver a filha tocando piando ou dançando ballet. Mas aos 8 anos de idade, Josiane descobriu sua verdadeira paixão: o taekwondo.

“Fiz meus pais refazerem os planos. Eles passaram a sonhar o meu sonho. Me deram suporte para enfrentar a pressão, o preconceito e tantos outros obstáculos que enfrentei na vida esportiva.” contou.

No início, Josiane precisou lutar dentro e fora dos tatames. Com pouco incentivo e muito preconceito aos poucos a paraense foi conquistando seu espaço. Hoje ela acumula participações e conquistas em vários campeonatos nacionais e internacionais até conseguir fazer parte da seleção brasileira de taekwondo, um dos seus maiores objetivos.

“Por muito tempo fui a única nortista na seleção. Foi muito difícil conquistar respeito nesse meio. Com muito treino, força de vontade e competência passei a levar a bandeira do Pará ao primeiro lugar do pódio.

Hoje a paraense é uma das melhores atletas de taekwondo do Brasil. “Quando comecei a treinar não imaginava que esse esporte pudesse influenciar diretamente na formação da mulher que sou hoje. O taekwondo me moldou, me fortaleceu. Tenho orgulho da mulher que me tornei e das escolhas que me trouxeram até aqui. A luta continua e o segredo é amar o que se faz para conseguir encarar o que vier pela frente” afirmou Josiane.

(DOL)

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