Tranquilos por terem garantido classificação às semifinais do Parazão com uma rodada de antecedência para o encerramento da fase de grupos, os jogadores do Clube do Remo celebram o fato de irem ao encontro do Cametá, a priori marcado para o próximo domingo (18), no Parque do Bacurau, sem a corda no pescoço. Sem a pressão encontrada em partidas anteriores, já que o vem de sequência positiva no certame, o grupo espera capitalizar também no péssimo rendimento do Mapará, sendo a primeira equipe rebaixada na atual edição do Estadual.

Apesar das situações opostas, os profissionais acreditam que terão pela frente um duelo complicado, principalmente pelas circunstâncias. “A equipe do Cametá já está rebaixada, mas a gente tem que pensar no coletivo, melhorar sempre. Vai ser um jogo difícil, porque a equipe deles tem grande jogadores. Empatamos dentro de casa, consequentemente tendo a saída do professor Ney (da Matta). A equipe teve uma reviravolta, voltou a confiança, a autoestima. É jogo a jogo, passo a passo e, com todo o respeito, vamos jogar para vencer agora”, disse o volante Dudu.

Embora a partida válida pela décima rodada esteja marcada para domingo (18), os responsáveis pelo Cametá estudam a possibilidade de trazer o jogo para Belém, no sábado (17). A situação só será definida após o confronto dessa noite entre Independente e São Raimundo. De antemão, os jogadores azulinos se mostraram abertos para tal alteração. “Se vier para Belém vai ser muito bom. A gente vai poder jogar do lado da nossa torcida e se Deus quiser fazer um grande jogo”, completou Dudu.

E MAIS... A IMPORTÂNCIA DO BANCO

Nas últimas três vitórias do Remo, alguns jogadores que entraram no decorrer da partida se mostraram proativos. Como, por exemplo, o lateral-direito Gustavo, de apenas 18 anos, e o volante Felipe Recife. Recife, inclusive, deu segurança na meia-cancha no clássico de domingo, ajudando o time a sair novamente vencedor. Para o jogador, isso é fruto de trabalho. “Agradeço a Deus em poder ajudar o time. Espero que possa sempre ajudar a equipe e se o professor optar por mim, como vem optando, vou dar o meu máximo. Estou me adaptando, ganhando confiança. Espero agradar a torcida e o professor, assim como todos os meus companheiros”, explicou o volante.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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