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GERSON NOGUEIRA

Fenômeno Azul ainda acredita no Clube do Remo na Série B

Antes da viagem para o Rio de Janeiro, na última quarta-feira (17), os jogadores do Leão foram presenteados com uma festa da torcida no Aeroporto Internacional de Belém; Papão ainda espera adversário na Copa Verde; Otamendi pode ser punido.

Imagem ilustrativa da notícia Fenômeno Azul ainda acredita no Clube do Remo na Série B camera Apesar da última derrota, torcida ainda acredita no Clube do Remo. | Foto: Samara Miranda/Clube do Remo

Em clima de alto astral

A animada presença da torcida no embarque da delegação do Remo, ontem à tarde, para o Rio de Janeiro, onde amanhã enfrenta o Vasco pela penúltima rodada da Série B, surpreendeu positivamente. Mostra que, diferentemente dos sem-noção que xingaram Nicolas no jogo com o Goiás, há uma parcela expressiva da massa torcedora que pensa e enxerga além de tiros de meta e chutes a gol.

O momento do Remo no campeonato é dramático. Tem seis pontos a disputar e precisa ganhar quatro para assegurar a permanência. É muito diferente do que se via há 10 rodadas quando o time tinha tempo e tranquilidade para ir em busca dos pontos necessários.

A banda inteligente da torcida resolveu assumir o papel de incentivar os jogadores, mostrar que está junto nos bons e maus momentos. Se a situação não é das melhores, há razões para acreditar na conquista de um bom resultado diante dos vascaínos, em São Januário.

Um desses motivos é o momento vivido pelo Vasco, que não tem mais qualquer ambição dentro da competição. Não vai subir e nem vai cair. Cumpre tabela, agora sob o comando do técnico da equipe sub-20.

É claro que um time sem perspectivas pode permitir que um adversário focado e determinado alcance seus objetivos. O Remo joga a partida final da Copa do Mundo, vai lutar do princípio ao fim para pontuar – vencer seria a glória, mas o empate serve.

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Foram espalhadas placas e bandeiras no aeroporto. Houve tempo também para os torcedores conversarem com os atletas antes da viagem. Foi ressaltado que a torcida vai seguir apoiando, independente do resultado contra o time carioca.

Outro motivo é a mudança exibida pelo Remo na forma de jogar desde que Eduardo Baptista assumiu a equipe. Ao contrário de Felipe Conceição, Baptista defende intensidade o tempo todo e marcação firme desde o campo inimigo. Isso foi visto em grande parte do jogo contra o Goiás.

É óbvio que essa pretensão nem sempre poderá ser cumprida, até porque boa parte do elenco não tem estofo físico para marcar por 90 minutos. Acontece que a simples prioridade a um jogo de característica mais física já torna o Remo atual mais brigador do que aquele dos tempos de Conceição.

Contra o Vasco, o Leão terá baixas importantes, como Felipe Gedoz, que voltou na última partida e é a referência técnica do time. Pingo, de novo lesionado, também não joga. Rafael Jansen também não viajou, bem como Marcos Junior, impedido por cláusula contratual.

Baptista pode lançar mão de alternativas. Jefferson vem atuando bem e pode ser fundamental para um esforço de pressão no 2º tempo. Outra figura que vem pedindo passagem é Ronald, joia da base azulina, que costuma incendiar o time quando entra. Pode ser uma arma interessante para pressionar a defensiva vascaína.

Mais do que nomes, porém, o Remo vai depender de ideias e bom posicionamento. Não pode correr riscos e tem que batalhar incessantemente pelo gol, como se não houvesse amanhã – e na verdade não há, como diria Russo na velha canção.

Fifa deve punir o carniceiro perna-de-pau Otamendi

O carniceiro Nicolás Otamendi, da Argentina, abusou do cinismo e da ironia para explicar (nem precisava) a cotovelada criminosa que deu no rosto do brasileiro Raphinha no clássico disputado anteontem pelas Eliminatórias da Copa 2022, em San Juan.

“Só bola”, escreveu o zagueiro do Benfica respondendo a uma postagem gaiata da emissora TyC nas redes sociais. Com uma foto da agressão, a TyC tem a pachorra de perguntar se houve falta ou não no lance.

Claro que foi falta, muita falta. Por isso mesmo, a Conmebol suspendeu por tempo indeterminado o árbitro uruguaio Andrés Cunha e o assistente de vídeo – também do Uruguai – Esteban Ostojich, bananas que trabalharam no empate em 0 a 0 entre Argentina e Brasil.

A entidade considerou que houve "erro grave" na ausência de punição a Otamendi pela cotovelada. Era caso de expulsão sumária. O uruguaio, tremendo na base, não deu nem falta. Por pouco, não cumprimentou o verdugo.

A CBF promete representar contra o árbitro e contra Otamendi junto ao Conselho Disciplinar da Fifa. Há casos de punição imposta mesmo quando a arbitragem não observa uma infração grave.

Ao final da partida, revoltado, Tite falou que era “impossível não ver a cotovelada”. Tem toda razão. Otamendi merece uma sanção exemplar. Violência não pode ficar impune.

E o jogo mostrou um Brasil desenvolto, tecnicamente aplicado, sem sentir a ausência de Neymar. Deu a firme impressão de que a seleção começa a tomar forma para a Copa do Qatar.

Papão ainda sem time definido para semi da Copa Verde

Como na edição 2020 do torneio, o PSC vai marchar para as semifinais da Copa Verde com um time mesclado de jogadores da base. A vitória sobre o Castanhal, que garantiu a classificação, deu alegrias ao torcedor, mas logo abriu espaço para um cenário de incertezas.

Ninguém fala com clareza sobre as reais intenções do Papão na Copa Verde, mas as atitudes da direção apontam para um conformismo quanto ao desmanche progressivo do elenco que disputou a Série C.

Desde que o Brasileiro terminou, oito jogadores já bateram em retirada e há previsão de novos desligamentos. A realidade impõe um enxugamento de folha salarial, sendo que a maioria dos contratos vai terminar no dia 30 de novembro.

O presidente Maurício Ettinger informou no começo da semana que a diretoria negocia um aditivo de 12 dias nesses contratos para permitir que o clube não fique sem jogadores para enfrentar Remo ou Manaus nas semifinais.

Para tornar a situação mais tortuosa, o PSC só terá direito a usar cinco atletas com contrato de jogador amador, segundo o regulamento da competição. Tal regra pode inviabilizar o aproveitamento da molecada da base em larga escala.

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