Sediar uma Copa do Mundo é um trabalho árduo para qualquer país e o torneio que daqui oito anos irá completar um século poderá ter quatro países dividindo o palco da maior competição do futebol mundial.

Para a edição do centenário da Copa do Mundo, a América do Sul decidiu lançar sua candidatura conjunta com quatro países: Chile, Paraguai, Argentina e Uruguai, que teve seu lançamento na última quarta-feira (3).

Se vienen los 100 años de la historia de los Mundiales y Chile, Uruguay, Paraguay y Argentina lanzaron oficialmente la candidatura para que se juegue en Sudamérica. El Mundial "CHUPAR" 2030 está cada vez más cerca de ser una realidad y promete ser una locura🥂🏆 pic.twitter.com/VpYw5k6K90

— 365Scores (@365ScoresApp) August 2, 2022

Os países decidiram se reunir para uma única candidatura que tem apoio da Conmebol através do presidente, Alejandro Dominguez e dos principais cartolas do futebol sul-americano. O continente que não recebe uma Copa desde 2014, quando ocorreu no Brasil, quer receber a edição de 2030 justamente por ter sido o Uruguai o berço da Copa do Mundo, sede e primeiro campeão em 1930.

Ainda sem brasão oficial, a candidatura terá uma concorrência de peso: Portugal e Espanha estão unidos para sediar a edição centenária da Copa, que terá 48 seleções.

A Fifa ainda não definiu quando vai decidir o palco da Copa de 2030, contudo, alguns pontos podem brecar o sonho do quarteto sul-americano.

PONTO FRACO

Um ponto que pode fazer com que a Copa do Mundo de 2030 não seja realizada na América do Sul se dá em razão de que, assim como as Olimpíadas, a Fifa e demais entidades que promovem o mundial de futebol têm caminhado para o propósito de expandir o torneio por vários países e continentes.

Em 2026, a Copa do Mundo será realizada ainda no continente verde. México, Canadá e Estados Unidos sediarão o torneio em conjunto. A última vez que o mundial foi realizado em seguida no mesmo continente foi nos anos 1954 e 1958, quando Suíça e Suécia foram as anfitriãs respectivamente.

Copa do Mundo pode voltar a América do Sul depois do Brasil em 2014. Foto: Divulgação / FIFA

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