Cristiano Ronaldo irá receber uma indenização de 312 mil euros (cerca de R$ 1.727,50 milhão na cotação atual) do advogado Leslie Mark Stovall, que defendeu Katrhyn Mayorga na acusação de estupro contra o atacante do Al-Nassr, da Arábia Saudita. A justiça condenou o jurista a ressarcir o craque português pelos valores gastos para arcar com a defesa de um caso que foi arquivado.
O inquérito foi reaberto em 2018, quando a defesa da mulher usou documentos que continham um acordo de silêncio firmado entre as partes. As informações do jornal The Athletic é de que o material havia sido roubado, com o advogado tentando torná-los públicos anexando-os a documentos judiciais. O caso foi encerrado em junho de 2022, após a juíza rejeitar a denúncia, alegando que a defesa agiu de 'má-fé', já que usou dados vazados e que estavam à venda por hackers. O advogado foi expulso do tribunal.
“Ele ultrapassou a fronteira do comportamento ético antes de apresentar esta ação e seu desrespeito às regras deste tribunal continuou inabalável”, disse a juíza.
O caso
O suposto crime teria acontecido em 2009, no dia 12 de junho, na cidade de Las Vegas, no Estados Unidos. A história que surgiu foi de que o atacante convidou modelos para a sua suíte e forçou uma delas de ter relações sexuais. A garota havia rejeitado e sido forçada a praticar sexo oral. Segundo a acusação, ele ofereceu US$ 375 mil pelo silêncio de Kathryn, que teria assinado um contrato. A defesa de CR7 disse que ambos se conheciam e que a relação foi consensual.
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