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PARIS 2024

Guerra da Ucrânia exclui basquete da Rússia das Olimpíadas

Decisão de excluir equipe russa do torneio pré-classificatório para Jogos de 2024 foi anunciada pela Federação Internacional de Basquete.

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Imagem ilustrativa da notícia Guerra da Ucrânia exclui basquete da Rússia das Olimpíadas camera Com país em guerra, Rússia não terá chance de disputar vaga no torneio olímpico de basquete dos Jogos de Paris 2024. | Divulgação/FIBA

A Fiba (Federação Internacional de Basquete) anunciou na última terça-feira (18) a exclusão da equipe masculina de basquete da Rússia dos torneios que antecedem a classificação dos times para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 e acontecem em agosto deste ano.

"Conforme as recomendações do COI [Comitê Olímpico Internacional] relativas à participação de atletas de nacionalidade russa ou bielorrussa em competições internacionais publicadas em 28 de março, o Comitê Executivo da Fiba decidiu não autorizar a inscrição da equipe da Rússia nos torneios olímpicos de pré-qualificação da Fiba 2023", declarou a federação em seu site.

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Desta maneira, a federação se alinha às recomendações do COI que, no final de março, declarou-se a favor do retorno individual de atletas da Rússia e Belarus às competições internacionais sob uma bandeira neutra.

Por outro lado, o COI afirmou que "times de atletas que tenham passaportes russos e bielorrussos não podem ser considerados", assim como "atletas que ativamente apoiam a guerra". Na ocasião, o comitê não se posicionou em definitivo sobre a participação desses esportistas nos Jogos Olímpicos de Paris.

O lugar da Rússia no torneio classificatório da FIBA será ocupado pela Bulgária, a próxima equipe mais bem classificada da Europa.

Seleção russa de basquete antes da vitória contra a Holanda, em Perm, a 2.000 km da Ucrânia. Partida válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo da modalidade foi disputada em fevereiro de 2022.
📷 Seleção russa de basquete antes da vitória contra a Holanda, em Perm, a 2.000 km da Ucrânia. Partida válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo da modalidade foi disputada em fevereiro de 2022. |Divulgação/FIBA

Desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, atletas russos foram banidos da maioria das competições esportivas internacionais. Os bielorrussos, aliados da Rússia na guerra, também sofreram esse tipo de retaliação.

Em janeiro, no entanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) sinalizou a possibilidade de atletas dos dois países participarem do maior evento esportivo mundial sob bandeiras neutras, na contramão da campanha do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, que quer a exclusão desses esportistas dos Jogos de Paris.

Em março, o presidente do COI, Thomas Bach, expressou que gostaria que as federações esportivas acolhessem atletas desses dois países de volta às competições internacionais, mas adiou uma decisão sobre os Jogos "até uma data apropriada".

SEM CONSENSO

Entre as federações internacionais, no entanto, não existe consenso sobre a questão. No tênis, por exemplo, jogadores russos e bielorrussos competiram no circuito profissional da ATP e WTA sem seus símbolos nacionais. A exceção foi o torneio de Wimbledon, que, em 2022, proibiu a participação de atletas dos dois países.

Enquanto a esgrima é a favor do retorno de atletas russos e bielorussos sob bandeiras neutras, o atletismo indica que deve manter seu veto a esses esportistas.

Durante o anúncio de março, o COI enfatizou que, nos encontros deliberativos sobre a participação ou não de atletas russos e bielorrussos em torneios internacionais, "foi enfatizado que os Jogos Olímpicos não podem evitar guerras e conflitos nem podem enfrentar todos os desafios políticos e sociais em nosso mundo".

"Este é o reino da política. Mas os Jogos Olímpicos podem ser um exemplo para um mundo onde todos respeitam as mesmas regras e uns aos outros", afirmava a nota.

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