O jogador de futebol Daniel Alves, ex-lateral do FC Barcelona e do Paris Saint-Germain, é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos. O crime sexual teria ocorrido em uma boate de Barcelona na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro do ano passado, no Sutton Club, na periferia de Barcelona.
O brasileiro está preso na Espanha desde janeiro, conforme apurado pela reportagem do site UOL, Daniel apresentou cinco versões diferentes dos fatos à Justiça, para tentar explicar as amostras de sêmen com seu DNA, que foram encontrados pela perícia no banheiro da boate.
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Nos últimos quatro meses, Dani Alves prestou dois depoimentos oficiais à Justiça espanhola, além de ter sido interrogado algumas outras vezes. Segundo apuração do UOL, inicialmente o lateral alegou não ter mantido relações sexuais com a mulher, e afirmou que não teria como explicar a presença de sêmen no banheiro.
Diante dessa resposta, a juíza da audiência de custódia perguntou se o atleta não teria se masturbado no local, ao que o jogador respondeu com silêncio, fazendo uso do direito de não produzir provas contra si. No entanto, a juíza foi ainda mais direta ao questionar diretamente se haveria alguma possibilidade do exame de DNA do sêmen encontrado na vagina da jovem comprovar que o material genético era dele. Dani Alves, abriu mão do direito a se manter em silêncio, e disse que não.
Na sequência, o lateral voltou a se contradizer. Ele apresentou uma nova versão, na qual admitia ter se relacionado com a vítima. Segundo ele, a mulher teria praticado sexo oral enquanto ele "fazia suas necessidades". Então, a juíza perguntou mais uma vez se ele teria ejaculado. Dessa vez, no entanto, Dani Alves disse que sim. Contudo, ao ser inquirido se teria ejaculado dentro da vagina da vítima, ele voltou a negar.
No segundo interrogatório, que foi realizado em abril, o jogador mudou mais uma vez sua narrativa. Na nova versão, ele admitia pela primeira vez ter havido penetração vaginal, mas que a jovem teria ficado por cima dele, mas que ele teria tido tempo de levantar para ejacular fora da vagina da vítima.
O que Daniel Alves não sabia até aquele momento é que na noite, após ter denunciado o estupro, a mulher foi encaminhada a um hospital e submetida aos exames específicos para casos de violência sexual. Durante os procedimentos, os médicos colheram amostras que passaram pelo exame de DNA, e o resultado comprovou a presença do sêmen do jogador nas roupas e na vagina da vítima.
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