Amado na Alemanha pelo conjunto da obra, Franz Beckenbauer teve seu momento de "traidor" em seu país. Foi o que relatou em 2006, em artigo no Atlantic Times, periódico germânico em língua inglesa, o jornalista Torsten Körner, autor da biografia do Kaiser, disponível apenas em alemão.

Não foi compreendida a decisão do ídolo de partir aos Estados Unidos para jogar no New York Cosmos.

"Como pode o melhor jogador alemão de todos os tempos optar pela 'Liga do Mickey Mouse'?", questionou-se à época.

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Nos Estados Unidos, jogou ao lado de Pelé -que considerava um amigo- em um time que também tinha o italiano Giorgio Chinaglia e o brasileiro Carlos Alberto Torres. Beckenbauer descreve esse período como o melhor de sua vida.

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Depois de enriquecer na "terra da liberdade", onde também soube curtir a vida de popstar, frequentando a badalada vida noturna nova-iorquina, o Kaiser conseguiu, no retorno à Europa, reconquistar a admiração de seus compatriotas.

SELEÇÃO DAS COPAS

Em 2002, a Fifa (Federação Internacional de Futebol) divulgou o seu Time dos Sonhos das Copas do Mundo, e Beckenbauer apareceu entre os 11.

Em uma formação 3-4-3, superofensiva, assim ficou o escrete:

  • Iashin (União Soviética);
  • Beckenbauer (Alemanha), Maldini (Itália) e Roberto Carlos (Brasil);
  • Zidane (França), Baggio (Itália), Platini (França) e Maradona (Argentina);
  • Romário (Brasil), Cruyff (Holanda) e Pelé (Brasil)

Quem elegeu os melhores jogadores de todos os tempos em Copas foram os internautas, por meio do site oficial da entidade máxima do futebol: houve mais de 1,5 milhão de votos em todo o planeta -Maradona foi o mais votado, seguido por Pelé.

 

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