Mesmo em grande crise financeira, o Barcelona não poupou esforços para gastar com o elenco nesta temporada. Um relatório da UEFA aponta que o time Catalão teve a maior folha salarial do mundo em 2023. O clube gastou € 639 milhões (R$ 3,4 bilhões) com seus atletas.
O time comandado por Xavi superou até mesmo o PSG, que antes, tinha a maior folha, porém, com a saída de Neymar e Messi, perdeu uma posição no ranking. A equipe francesa aparece na segunda colocação, com folha de € 617 milhões (R$ 3,3 bilhões), € 112 milhões a menos que o ano anterior.
Lembrando: o Paris foi comprado em 2011 pelo fundo de investimento do Catar, QSI (Qatar Sports Investments), empresa fechada subsidiária da QIA (Autoridade de Investimento do Catar) que é um órgão governamental especializado em investimentos nacionais e internacionais e que visa fortalecer e diversificar a economia do Catar e a visibilidade do país.
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Completando o pódio aparece o Manchester City, gastando € 554 milhões (R$ 2,9 bilhões) com seus jogadores. Os ingleses também são financiados por dinheiro do Oriente Médio: a equipe é propriedade do sheik Mansour bin Zayed al-Nahyan, membro da realeza de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes.
Qual seria o limite?
Especialistas estabelecem que o limite de gastos aceitáveis em relação à receita total de um clube é de 70%. O Barcelona compromete 78% com o salário dos jogadores. Mas há quem, segundo especialistas, superem o clube catalão neste quesito: o Aston Villa, dono da 14ª maior folha do mundo, gasta mais de 90% de seus ganhos com o elenco.
Real Madrid
Outro gigante, que fica na quarta colocação, quando a questão são os salários, é o Real Madrid, com € 453 milhões (R$ 2,4 bilhões).
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E no Brasil?
A efeito de comparação, no Brasil há um abismo entre os investimentos. Flamengo e Palmeiras, gastam anualmente cerca de R$ 300 milhões, ou seja, cerca de 11 vezes menor que a do Barcelona. O cenário explica bastante a disparidade entre as equipes, jogadores e campeonatos.