Um dos favoritos ao ouro olímpico no surfe, o tricampeão mundial Gabriel Medina perdeu a chance do ouro na semifinal para um mar sem ondas. No entanto, o paulista garantiu a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris.
Ele perdeu na semi para o australiano Jack Robinson por 12.33 a 6,33. Na disputa, Medina conseguiu surfar uma única vez. Na decisão do terceiro lugar, com mar um pouco melhor para surfar, o paulista de São Sebastião superou por 15.54 a 12.43 o peruano Alonso Correa, 26.
A conquista dá ao Brasil seu segundo pódio para os homens no surfe, esporte inserido no programa olímpico em Tóquio-2020. No Japão, Ítalo Ferreira, que não se classificou para esta edição, foi o campeão. Medina acabou na quarta colocação.
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Na campanha até a semifinal, Medina, sem muita dificuldade, passou na primeira rodada por Connor O’Leary (Japão) e Bryan Perez (El Salvador); nas oitavas de final, por Kanoa Igarashi (Japão); e nas quartas de final, pelo compatriota João "Chumbinho" Chianca.Nas Olimpíadas na França, o surfe é disputado em Teahupo'o, no Taiti (Polinésia Francesa).
As ondas do Taiti estão entre as preferidas de Medina, que viveu grandes momentos na carreira nesse mar.
Ela esteve em dez etapas da WSL (Liga Mundial de Surfe) realizadas em Teahupo'o e só não foi às semifinais duas vezes, em 2012 e em 2013.
Desde a temporada de 2014, quando conquistou seu primeiro título mundial, ficou entre os quatro melhores em todas as edições, sendo campeão em 2014 e 2018, vice em 2015, 2017, 2019 e 2023 e terceiro colocado em 2016 e 2024.
Na semifinal contra Robinson, porém, as ondas outrora amigas o traíram, desaparecendo e o impedindo de tentar vencer. A amizade foi restaurada na bateria pelo bronze, e Medina o conquistou.
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Com essa medalha, o Brasil chegou a 12 em Paris-2024 (dois ouros, quatro pratas e seis bronzes).
Na final olímpica masculina do surfe, que ocorreria ainda nesta segunda-feira (5), duelariam o Robinson e o francês Kauli Vaast.
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