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Brasil faz história na ginástica rítmica ao ganhar prata em mundial

Vice-campeonato confirma a ascensão do país no cenário internacional; collants inspirados na cultura brasileira e trilha de “Evidências” marcaram apresentação

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Imagem ilustrativa da notícia Brasil faz história na ginástica rítmica ao ganhar prata em mundial camera Meninas comemoram a conquista inédita | Ivan Carvalho/CBG

Em uma tarde inesquecível no Rio de Janeiro, o esporte brasileiro viveu um daqueles momentos destinados a ficar na memória coletiva. Diante de uma arena lotada, embaladas pelo clássico “Evidências”, as ginastas do conjunto de ginástica rítmica escreveram um novo capítulo da modalidade ao conquistar, pela primeira vez, a medalha de prata em um Campeonato Mundial.

A equipe formada por Maria Eduarda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pircio alcançou 55.250 pontos no somatório geral, ficando atrás apenas do Japão, com 55.550. O bronze foi para a Espanha, que obteve 54.450. Até então, o melhor resultado brasileiro havia sido um quinto lugar em 2022.

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O tablado foi palco de sorrisos, lágrimas e muita emoção. Camila Ferezin, técnica da seleção, destacou o caminho percorrido até a conquista: “Foram anos de trabalho de formiguinha, de esforço coletivo. Competir em casa aumenta a pressão, mas elas souberam transformar isso em força”, disse emocionada.

A conquista reflete o momento ascendente da ginástica rítmica no Brasil que, nesta temporada, o conjunto já havia subido ao lugar mais alto do pódio em etapas da Copa do Mundo e do World Challenge Cup.

Além disso, pela primeira vez, duas brasileiras, Geovanna Santos e Bárbara Domingos, chegaram à final do individual geral no Mundial, com Bárbara alcançando a 9ª colocação, a melhor da história do país.

A competição também teve seus bastidores de tensão. Um problema no sistema de pontuação da Federação Internacional de Ginástica paralisou o torneio por quase uma hora, justamente quando o Brasil liderava a classificação parcial.

Durante o intervalo, torcedores faziam contas, calculando ponto a ponto o que seria necessário para manter a equipe no pódio. A volta da competição elevou ainda mais a expectativa do público, que explodiu em aplausos quando a prata foi confirmada.

Outro destaque ficou para os collants inéditos utilizados pelas ginastas, confeccionados artesanalmente com cerca de 20 mil pedrarias cada. O modelo da série mista, em vermelho, homenageou uma fantasia de Ivete Sangalo, com notas musicais e violão bordados, enquanto o da série simples remeteu às cores da bandeira nacional. Cada peça chegou a pesar mais de um quilo, simbolizando não apenas a estética, mas também a identidade cultural brasileira.

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A medalha inédita reforça que o Brasil deixou de ser mero participante no cenário internacional para se consolidar como potência emergente na ginástica rítmica. Mais do que números ou posições, o resultado traduz a combinação de disciplina, talento e uma conexão emocional que fez do tablado um espelho da força e da diversidade do esporte nacional.

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