Nas pistas, nas ruas, no alto de montanhas... seja onde for, milhões de esportistas colocam à prova seus limites e vão em busca dos seus sonhos mesmo diante de adversidades. E estes grandes feitos, improváveis para alguns, trazem consigo simbologias capazes de impactar o mundo. Neste Dia Internacional da Mulher, listamos algumas histórias de atletas e amantes do esporte que superam obstáculos, inspiram e mostram o amor pelas suas modalidades. 

Confira:

Letícia Bufoni

Estrela do skate feminino mundial, a brasileira desafiou as adversidades, buscou o seu espaço em um ambiente majoritariamente masculino e conseguiu ser ícone. Em 2013, após sofrer uma lesão no pé esquerdo e longe do seu auge físico, ela ainda faturou uma medalha de ouro nos X Games, um dos grandes torneios do esporte.

Fernanda Maciel

Ultramaratonista, a mineira desafia os seus limites a cada dia. Em 2016, ela se tornou a primeira mulher do mundo a subir e descer o Monte Aconcágua, que tem 6.952 metros de altura, em menos de 24 horas. No ano seguinte, ela bateu recorde semelhante, mas no Monte Kilimanjaro, o mais alto da África. Já em fevereiro de 2019, Maciel conquistou o terceiro lugar na Transgrancanaria, uma das principais provas que garante pontos ao ranking mundial da modalidade, após uma torção no tornozelo. 

Danielle Nobile

Corredora, Dani viu a sua vida mudar ao sofrer um grave acidente de carro e ter sido diagnosticada com uma lesão na vértebra C7. Impossibilitada de andar, mas nunca de sonhar, a paulista reencontrou nos esportes a sua motivação.  

Nobile se tornou a primeira mulher cadeirante triatleta do Brasil. Além disso, foi a primeira pessoa com limitações físicas, entre as categorias masculina e feminina, a subir ao pódio no Desafio do Dunga, categoria da Maratona da Disney. Em corridas mundiais, Dani participou das edições de 2014, 15, 16 e 17 da Wings for Life World Run, prova global, sem linha de chegada fixa e que reverte todo o valor das inscrições para pesquisas em prol da cura da lesão na medula espinhal.  

Oksana Chusovitina

Ginasta campeã olímpica em 1992, já disputou o maior evento multiesportivo do mundo sete vezes. Aos 41 anos, ela chegou à final de uma categoria da ginástica artística no Rio-2016. Além desta trajetória inspiradora, a atleta, que havia abandonado a carreira no final da década de 90, decidiu voltar às competições anos depois  para custear o tratamento de seu filho, diagnosticado com câncer ainda na infância. 

Yusra Mardini

Por conta da guerra na Síria, Yusra teve de abandonar o seu país. Ela rumou para longe de seu território em um bote com mais 19 pessoas mas, pouco tempo após deixar a costa, o motor parou. Ela e sua irmã, que sabiam nadar, foram ao alto mar e, por mais de três horas, empurraram a embarcação. Tempos depois, pela equipe de refugiados, Mardini participou dos Jogos Rio-2016, virou embaixadora das Nações Unidas e se tornou exemplo para jovens de todo o mundo.

(Com informações da Assessoria)

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