Os jogadores paraenses enfrentam um desafio adicional no Paysandu: a constante necessidade de provar o valor em um clube que, nos últimos anos, parece dar mais espaço e crédito aos atletas de fora.
Apesar de representarem a identidade local e terem a torcida como aliada, os atletas da terra precisam superar expectativas e conquistar espaço em meio a reforços vindos de outras regiões, como o meia Juninho.
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Na partida contra o Capitão Poço, na estreia do Campeonato Paraense, o jogador entrou faltando 5 minutos para o fim do jogo, quando o placar que apontava 4 a 1 já estava definido.
A demora para colocar o meia não agradou ao torcedor do Paysandu, principalmente após Juninho vir de uma boa partida diante da Tuna Luso, na final da Supercopa Grão-Pará, quando esteve em campo por 29 minutos.
“O Juninho, pelo que fez no jogo contra a Tuna, não merecia estar no banco, mas sim entrar jogando contra o Capitão Poço”, um ouvinte durante a transmissão do jogo pela Rádio Clube do Pará.
Juninho é um jogador mais leve, rápido e com boa visão de jogo, mas parece não cair nas graças da comissão técnica liderada por Márcio Fernandes, que usou o jogador em apenas quatro jogos, desde que retornou ao Papão, em setembro de 2024.
Nas outras duas vezes que jogou, Juninho atuou contra o Sport na 28ª rodada da Série B, por 77 minutos, e contra o Ceará na 34ª rodada, quando entrou aos 46 minutos e deixou o campo aos 76 minutos, saindo claramente abalado de campo.
"Sobre o Juninho eu estou bem à vontade para falar, porque fui eu quem pediu a contratação do Juninho (na primeira passagem pelo clube). Isso já mostra o quanto eu gosto do jogador. Mas estamos analisando algumas coisas. O Juninho já conhecemos bem. Vem entrando nas partidas, nos ajudado, principalmente no jogo contra a Tuna. Logo logo ele terá a chance de começar como titular e poder mostrar todo o seu potencial. Temos que ter um pouco de paciência porque estamos olhando bastante jogadores
Em 2024, o venezuelano Esli Garcia também tinha a titularidade defendida pela Fiel Bicolor, porém, tanto Hélio dos Anjos quanto Márcio Fernandes não optavam pelo jogador entre os 11 iniciais.
Mesmo assim, Esli entrava com a pressão feita pelos torcedores. Juninho teve proposta para deixar o Paysandu e ir para o CSA, mas resolveu ficar com o aval da diretoria. Ele tem contrato até o fim de 2026.
Uma razão que pode ter "queimado" o meia na Curuzu é o fato de ele ter faltado um treinamento devido à mudança de horário do trabalho, sem o conhecimento do atleta, segundo ele. Nos bastidores, sabe-se que o Papão ainda busca um meia de criação.
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