"Ninguém jogou a toalha", dispara Matheus Nogueira

Depois de mais de três meses afastado do time titular por conta de lesão, Matheus Nogueira voltou a defender o gol do Paysandu no empate sem gols diante do América-MG, no último sábado (13).

O camisa 13 assumiu a vaga de Gabriel Mesquita, que foi vetado horas antes da partida por um quadro viral gastrointestinal. O retorno aconteceu em um momento delicado para o clube, que ocupa a última posição da Série B com 21 pontos.

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Sem vencer há nove rodadas e com 91,7% de risco de rebaixamento, segundo cálculos do Departamento de Matemática da UFMG, o goleiro acredita que a equipe pode reagir.

"Um resultado bem longe do que esperávamos. Queríamos a vitória para podermos diminuir essa distância (para fora do Z-4), mas tenho certeza que esse ponto será importante na somatória daqui para frente", destacou.

Matheus ressaltou a confiança no trabalho do técnico Márcio Fernandes, recém-retornado ao comando técnico, e avaliou a postura da equipe diante do América-MG.

"Em termos de performance, não éramos o que queríamos. Pelo empate por 0 a 0, ainda criamos oportunidade, mas o Márcio possui a confiança da diretoria, dos jogadores. Na minha visão, defensivamente sofremos menos. Não é o ideal para sairmos dessa situação, mas creio que estamos no caminho certo", ressaltou.

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Para o goleiro, o histórico recente do treinador é um alento e pode ser determinante para a recuperação bicolor. Sobre seguir na titularidade, ele deixa a decisão nas mãos da comissão técnica.

"Tudo é decisão do Márcio. Chegou, tem autonomia perante a direção, tem a confiança dos jogadores, então o que ele decidir vai estar de bom tamanho. Ano passado, em 12 jogos, se não me engano, teve sete vitórias, duas derrotas e três empates. Se a gente manter essa margem, é o que vai ser preciso para sairmos desta situação", pontuou.

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Além da confiança na comissão técnica, Matheus celebrou o retorno aos gramados e destacou o período em que esteve fora como oportunidade para contribuir de outra forma.

"Me sinto feliz por poder voltar a jogar, ajudar o Paysandu dentro de campo. Eu vinha tentando contribuir da melhor maneira fora, conversando com meus companheiros, com o Gabriel (Mesquita), enfim, ajudando como podia. Feliz em poder voltar, seguir focados e sair dessa situação", comentou.

Sobre o desafio imediato, o goleiro reconheceu a necessidade de somar pontos também fora de casa, já que os dois últimos jogos em Belém não trouxeram as vitórias esperadas.

"Esses dois jogos em casa (Volta Redonda e América-MG) queríamos as vitórias, mas não vieram. Agora, é tentar compensar fora, trazer um ponto ou três, para não voltarmos de malas vazias e suprir as perdas dos pontos", disse.

Por fim, reforçou o discurso de união do grupo bicolor, pregando resistência até o fim da competição nacional. O próximo desafio do Paysandu será no sábado (20), às 16h, contra o Goiás, no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia.

"Jogo após jogo. Ninguém jogou a toalha. Temos margem para sair desta situação. Vamos nos abraçar, focar, nos agarrar nisso. É até o último minuto. Só assim para sair desta situação. Temos que voltar a vencer o quanto antes", finalizou.

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