Paysandu: Gramado da Curuzu preocupa e Mesquita explica "partes queimadas"

A diretoria do Paysandu irá confirmar nos próximos dias a mudança de local da partida contra o Novorizontino-SP, marcada para o dia 23 de setembro, até então no Mangueirão, para sua casa o Estádio da Curuzu. Ou seja, o pedido do técnico Márcio Fernandes deverá mesmo acatado. O confronto é válido pela 28ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O treinador, que estreou no último final de semana diante do América-MG, defendeu publicamente que o jogo permaneça na Curuzu, considerado por ele como a “verdadeira casa” do Papão. “A nossa casa é a Curuzu, para o torcedor superlotar, porque o Paysandu jogar aqui, com nosso torcedor, casa cheia, é complicado. Não é qualquer jogador que tem personalidade e estrutura para aguentar”, afirmou Fernandes,

Segundo o técnico, o apoio da torcida pode ser decisivo, especialmente em um momento delicado na tabela. “Nós precisamos do nosso torcedor, ainda mais nesse momento. Quando as coisas estão boas, elas vão fluindo, mas quando não, é o nosso torcedor que carrega os nossos jogadores”, pontuou o treinador que terá a difícil missão de garantir oito vitórias nos próximos 12 jogos.

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Bem que o técnico Márcio Fernandes pediu para sejam realizadas melhorias no gramado do Estádio da Curuzu.

Na imagem por ocasião do jogo de hoje entre @Paysandu 1 x 0 @ClubeDoRemo, no Parazão sub 20, algumas partes do gramado estão bem queimadas. Mas a bola rolou normalmente. pic.twitter.com/YbfI62BcQP

— Magno Fernandes (@Cf27Magno) September 18, 2025

No entanto, a qualidade atual do gramado do estádio bicolor tem chamado a atenção em razão às imagens apresentadas por ocasião do jogo entre Paysandu 1 x 0 Clube do Remo, pelo Campeonato Paraense sub-20. Recém reformado, o campo de jogo consta diversas diversas partes queimadas. E por conta disso, diversas críticas foram direcionadas para a diretoria bicolor.

Procurado pelo DOL, o engenheiro agrônomo e também consagrado ex-jogador de futebol paraense Raimundo Mesquita relatou -com base nas imagens mostradas na TV e redes sociais: "Apesar de ter ido algumas vezes no gramado da Curuzu, acredito que seja erva daninha em excesso, que chamamos de 'invasora' e houve a reação que é até natural. É preciso uma adubação mais forte", destacou.

CAMPANHA IRREGULAR

Apesar da força da Curuzu, o time não tem conseguido resultados consistentes como mandante. Nos últimos três jogos no estádio – contra Athletic-MG, Vila Nova e Operário-PR – o Paysandu somou apenas três pontos de nove possíveis. Ainda assim, Fernandes aposta no ambiente da Curuzu para dar confiança à equipe e intimidar os adversários.

A partida contra o Novorizontino estava inicialmente marcada para a Curuzu no site da CBF. No entanto, a diretoria cogitava seguir o modelo adotado nos jogos contra Volta Redonda-RJ e América-MG, transferidos para o Mangueirão. Com a sinalização da comissão técnica, no entanto, a tendência é mudar para o estádio bicolor que recebeu levou 11.582 torcedores na última partida no Vovô da Cidade.

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