Roger detalha saída de Rossi do Paysandu: "seguir a vida dele"

Com seis jogos a serem disputados na Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu irá realizar suas últimas tentativas para seguir com chances - mesmo que matemáticas - de não ser rebaixado para a Série C na temporada de 2026. Tendo a preparação já encerrada, o time comandado pelo técnico Márcio Fernandes irá encarar a Ferroviária, em Araraquara-SP, no qual novamente não contará com a presença do principal contratado neste ano de 2025: o atacante Rossi.

Presente em somente 13 dos 32 jogos disputados pelo Papão na Série B, com apenas 2 gols marcados e uma assistência realizada, Rossi está muito abaixo da expectativa gerada pela torcida em sua aquisição, e até mesmo do desempenho apresentado ainda nas disputas do Parazão e Copa Verde quando se notabilizou como um dos artilheiros do Paysandu com 10 gols nas duas competições, ao longo de 18 partidas apresentadas.

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A frustração da torcida com Rossi piorou ainda mais após o camisa 77 bicolor ter sido barrado por opção técnica, pelo técnico Márcio Fernandes, na relação de atletas no clássico diante do Remo, em que o Paysandu perdeu por 3 x 2. Logo após o RexPa, surgiu nos bastidores a informação de que o atacante não seria mais acionado pelo treinador. Porém, ele até havia treinado normalmente na semana, mas uma lesão no joelho o afastou também do jogo contra a Ferroviária.

E o que era uma informação extraoficial, logo ganhou caráter oficial com a declaração do próprio presidente Roger Aguilera, sendo entrevistado neste domingo (19), pela Super Rádio Marajoara, de que Rossi já está fora dos planos do Paysandu. "Quando a gente contratou, ele teve uma grande aceitação e no primeiro momento foi o principal jogador do Paysandu. Queira ou não, ele tem salário e vamos tentar entrar em algum tipo de acordo para ele seguir a vida dele", afirmou o presidente.

CONVERSAS EM ANDAMENTO PARA O DESLIGAMENTO OFICIAL

"Rossi ficou muitos jogos fora por lesões e está novamente no departamento médico. Conversei rapidamente com ele, mas quando voltar iremos retomar essa conversas. Já havia falado com ele por ocasião do RexPa, que ele não foi para jogo, e ficamos de conversar novamente após minha chegada da viagem do Paysandu em São Paulo", sequenciou o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, na entrevista para o jornalista José Maria Trindade.

DE ESPERANÇA A COMPLETA FRUSTRAÇÃO

Paraense de Prainha, na região do Baixo Amazonas, e declarado torcedor do Paysandu, logo quando foi oficialmente apresentado, ainda no dia 15 de janeiro, em noite festiva dentro de uma churrascaria de Belém, Rossi disse: "Eu vim para jogar a Série A, não a Série B. Vim com esse pensamento. Não vim para um clube da grandeza do Paysandu para jogar uma Série B", destacou o camisa 77. No entanto, sua passagem na Curuzu, ao que tudo indica, se encerra de forma melancólica.

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